/// Computação em Nuvem

Cloud Computing: Descubra como surgiu a computação em nuvem

Embora muitas pessoas apresentem a computação em nuvem como a próxima tendência, a ideia é quase tão antiga quanto a internet.

Data de Publicação: 06/05/2024

Ao substituir o armazenamento de dados em desktop para o armazenamento na nuvem, é possível garantir a segurança das informações e ainda expandir as formas de acesso a elas. Por isso, a nuvem é tão relevante no presente e deve manter sua importância no futuro.

Entretanto, o que pouca gente sabe é que a cloud computing existe há décadas e que a sua criação está ligada ao surgimento da internet. Para entender como essa tecnologia transformou a nossa rotina, é necessário conhecer a sua história.

Confira a seguir como surgiu a computação em nuvem, quando ela começa a ganhar força, e quais são as expectativas para o futuro.

 

Como surgiu a computação em nuvem?

 

A computação em nuvem existe há muitos anos, desde a década de 1950, mas só a partir dos anos 2000, que a tecnologia cloud computing se tornou conhecida ao ser oferecida comercialmente.

Naquele tempo, as máquinas eram extremamente caras e para que as empresas pudessem acompanhar os avanços da transformação digital, era necessário investir em uma infraestrutura física, que exigia uma equipe de especialistas para implantar os sistemas. Os usuários acessavam o computador central a partir de estações conectadas.

Mas foi na década de 1960, com dois grandes especialistas, que o conceito de computação em nuvem começou a tomar forma. Primeiramente, o americano John McCarthy discutiu o uso compartilhado do computador, de forma simultânea, por dois ou mais usuários. O conceito foi chamado por ele de “Utility Computing”.

Anos depois, Joseph Carl Robnett Licklider, estudou novas formas de usar o computador. O objetivo do pesquisador, era que a conexão pudesse ser feita de qualquer lugar e que estivesse disponível a qualquer horário. Em síntese, são estes os conceitos da computação em nuvem: disponibilidade e acessibilidade.

As ideias ficaram em standby por um bom tempo. Até que, por volta da década de 1990, algumas empresas de telecomunicações passaram a criar redes virtualizadas, passando a fornecer aos usuários o acesso compartilhado à mesma infraestrutura física. Além disso, a população começou a ter mais acesso à tecnologia.

Em 1996, um plano de negócios elaborado por um grupo de tecnólogos da empresa Compaq utilizou pela primeira vez o termo “Computação em Nuvem” ao discutir a evolução da computação. Em 1997, o termo foi novamente utilizado pelo professor Ramnath Chellappa em uma palestra acadêmica, se tornando mundialmente conhecido. O termo foi inspirado no símbolo da internet, a “nuvem”, que representa algo que está “no ar“.

Mas a computação em nuvem se popularizou no mercado corporativo em 2006, com a Amazon, ao lançar seu produto AWS “Amazon Web Services”. O conceito da AWS era simples: cada empresa podia “alugar” espaço e poder computacional, pagando pelo seu armazenamento. Atualmente, cada empresa pode utilizar mais de 70 serviços diferentes, incluindo análises e softwares.

O serviço de armazenamento contém uma imensa base de dados e milhões de solicitações de serviços a cada segundo. A AWS também é usada por mais de um milhão de clientes em 190 países. A partir daí, empresas de vários tamanhos começaram a adotar o armazenamento. Ou seja, o investimento na nuvem só cresce.

 

Cloud Computing: O Futuro é Agora

 

Nos últimos anos, a computação em nuvem está cada vez mais presente em nossa rotina pessoal e profissional. Muitas empresas migraram seus processos para a nuvem buscando aumentar o rítmo de inovação, com mais desempenho, agilidade, redução de custos e também para otimizar a experiência de consumo. 

Os modelos de serviços de computação em nuvem, são baseados no conceito de compartilhamento de recursos de computação, software e informações sob demanda pela Internet. Em termos mais simples, a computação em nuvem usa a internet para conectar os usuários a uma plataforma em que eles solicitam e acessam serviços de computação com segurança, privacidade e proteção.  

De acordo com uma pesquisa realizada pela 451 Research, nos próximos anos, 90% das organizações usarão algum tipo de serviço de computação em nuvem. No entanto, essa transformação se apresenta não só em setores privados, como também em setores públicos.

A gestão pública vem substituindo a burocracia pela rapidez no atendimento e os municípios procuram facilitar suas atividades. É uma excelente aliada para tornar as entidades do terceiro setor mais conectadas, contribuindo para a sustentabilidade. Neste modelo não há uma solução única para todos. 

O que funciona para uma empresa pode não atender as necessidades de outra. Na verdade, essa flexibilidade e versatilidade são uma das marcas da nuvem, e permite que as organizações se adaptem rapidamente a novos mercados e que sejam desenvolvidas soluções para cada tipo de negócio.

 

Cloud Computing: Tecnologia do Presente

 

Depois de 50 anos, após a definição de John Mccarty sobre a computação como utilidade pública, a tecnologia revolucionou o mundo digital. A grande aceitação faz com que o processamento e armazenamento de dados, sejam tratados igualmente a um serviço de fornecimento de água ou energia elétrica, onde cada empresa paga apenas pelo consumo.

Seja qual for sua linha de história, podemos definir a Cloud Computing em uma palavra: Presente. A nuvem é uma tecnologia que surgiu para aperfeiçoar a forma de nos comunicarmos a nível global.

A tendência é que as organizações sejam completamente virtualizadas em termos de como as pessoas são empregadas, como os produtos são feitos, como são vendidos e como os usuários respondem a tudo isso. 

Esse novo modo de trabalho não apenas se tornará popular, mas também será um requisito para empresas que desejam ser disruptivas em vez de se estagnar no mercado.

Agora que você já sabe sobre a história da computação em nuvem, aproveite e conheça as soluções na nuvem oferecidas com exclusividade pela CodeBit para sua organização.

Fique de olho no CodeBlog e até mais!

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