A computação em nuvem trouxe agilidade e flexibilidade para empresas de todos os portes, mas, com a escalabilidade, surgiram também novos desafios de gestão, especialmente no controle de custos. Muitas empresas só percebem o aumento da fatura AWS quando o impacto já é significativo.
Neste artigo, reunimos 8 estratégias práticas para otimizar custos na nuvem, com foco em ambientes AWS. Você vai conhecer abordagens concretas que aplicamos todos os dias com nossos clientes, especialmente no terceiro setor. Também vamos mostrar como a CodeBit consegue gerar cashback de até 17% direto na fatura, além de oferecer análises personalizadas sem custo inicial.
1. Entenda como funciona a cobrança da AWS
Antes de aplicar qualquer estratégia de economia, é essencial entender como funciona a AWS em termos de cobrança. A estrutura é baseada no modelo “pay-as-you-go”, ou seja: você paga somente pelo que utiliza. Parece simples, mas a falta de controle pode gerar custos inesperados.
Na prática, isso significa que a AWS cobra por elementos como:
- Tempo de execução de instâncias.
- Quantidade de armazenamento usado (como no Amazon S3 ou EBS).
- Requisições feitas a serviços (como no API Gateway).
- Largura de banda consumida, entre outros fatores.
Esse modelo dá flexibilidade e escalabilidade, mas também exige monitoramento constante. É comum encontrar ambientes com recursos ociosos, instâncias superdimensionadas ou dados em classes de armazenamento desnecessariamente caras.
Dica prática: ative o AWS Billing Console, Cost Explorer e relatórios por tags. Esses recursos permitem acompanhar o consumo por serviço, por região e por projeto. Entender onde e como você está gastando é o primeiro passo para otimizar custos na nuvem com consciência e estratégia.
2. Economize com instâncias reservadas e planos de uso na AWS
Se a sua aplicação tem um padrão de uso constante, como um site institucional, um banco de dados em produção ou uma API sempre ativa, vale considerar alternativas de contratação com desconto.
A AWS oferece duas formas principais para reduzir custos com servidores em uso contínuo:
- Instâncias Reservadas (RI): são indicadas para cargas previsíveis, em que o usuário se compromete com o uso por 1 ou 3 anos e recebe descontos de até 72%. É uma ótima opção para workloads estáveis e essenciais.
- Savings Plans: funcionam com mais flexibilidade. Em vez de vincular o desconto a um tipo específico de instância, o plano aplica os descontos automaticamente a diferentes tipos de instância ou regiões, conforme o uso.
Ao adotar essas estratégias com planejamento, sua empresa pode economizar uma quantia significativa sem comprometer a performance dos serviços em nuvem.
3. Otimize o uso de armazenamento
O armazenamento é um dos pontos que mais geram custos invisíveis com o tempo, especialmente quando os dados são mantidos em classes de serviço mais caras sem necessidade.
Na AWS, serviços como o Amazon S3 e o EBS (Elastic Block Store) oferecem várias classes de armazenamento, com preços que variam bastante, conforme a frequência de acesso e a durabilidade necessária.
Algumas práticas simples podem gerar economias significativas:
- Reavalie a classe de armazenamento: muitos ambientes guardam arquivos pouco acessados (como backups antigos ou relatórios mensais) em classes padrão do S3. Mover esses dados para classes como o S3 Glacier ou Glacier Deep Archive pode reduzir os custos em até 90%.
- Limpe snapshots e volumes não utilizados: volumes EBS desconectados e snapshots antigos podem acumular custos desnecessários. Para que isso não ocorra, faça auditorias periódicas.
- Implemente políticas de ciclo de vida: automatize a movimentação de arquivos entre classes de armazenamento com base em regras de tempo ou frequência de acesso. Essa funcionalidade está disponível no próprio S3 e reduz a necessidade de gerenciamento manual.
Com organização e automação, o armazenamento deixa de ser um vilão no orçamento da nuvem e se transforma em uma fonte contínua de economia.
4. Automatize o desligamento de recursos ociosos
Ambientes de desenvolvimento, teste e homologação são fundamentais, mas não precisam estar ligados o tempo todo. Mesmo assim, muitas empresas deixam esses recursos ativos 24h por dia, gerando custos desnecessários, especialmente fora do horário comercial ou aos finais de semana.
A boa notícia é que desligar e religar esses serviços pode (e deve) ser automatizado. Veja como:
- Use AWS Lambda com Amazon EventBridge: crie funções simples para desligar e iniciar instâncias em horários definidos. Por exemplo, desligar às 20h e religar às 8h nos dias úteis. Isso pode ser feito com baixo esforço técnico.
- Scripts e ferramentas de automação: caso prefira, é possível agendar o desligamento via scripts em Bash, Python ou utilizando ferramentas como AWS CLI e cron jobs.
- Identifique e classifique recursos críticos: antes de automatizar, separe os recursos que realmente precisam ficar ativos 24/7 dos que podem ser temporariamente desligados com segurança.
Com essa prática, é comum reduzir até 60% dos custos relacionados a ambientes de desenvolvimento sem afetar a produtividade da equipe.
5. Use monitoramento inteligente para ajustar capacidade
Um dos grandes atrativos da computação em nuvem é a escalabilidade sob demanda. No entanto, escalar sem critério pode gerar desperdício e contas mais altas no final do mês. É aí que entra o monitoramento inteligente.
A AWS oferece ferramentas como o CloudWatch, que permitem acompanhar, em tempo real, o desempenho dos seus recursos e entender:
- Quais instâncias estão superdimensionadas (por exemplo, usando pouca CPU ou memória).
- Quando acontecem os picos de tráfego e se sua aplicação responde bem a eles.
- Se há recursos rodando ociosos por longos períodos.
Com esses dados em mãos, você pode:
- Ajustar o Auto Scaling para subir ou descer a capacidade de forma automatizada e responsiva.
- Reduzir a dimensão de instâncias onde for possível e economizar de forma imediata.
- Evitar custos invisíveis, como EBS não utilizado ou uso excessivo de IOPS.
Em vez de mais capacidade, pense em capacidade certa, no momento certo. Essa é a diferença entre escalar e escalar com inteligência.
6. Reavalie seus serviços com frequência
Na AWS, a inovação acontece o tempo todo. Novos serviços, modelos de cobrança e melhorias de performance surgem a cada mês, e isso pode impactar diretamente seus custos operacionais.
Por isso, reavaliar periodicamente a arquitetura da sua aplicação é essencial para manter a eficiência técnica e financeira.
Veja alguns exemplos práticos:
- Substituir instâncias EC2 por containers (ECS, EKS) ou soluções serverless (Lambda) em aplicações que não precisam ficar ativas o tempo todo.
- Migrar de bancos de dados gerenciados como RDS para DynamoDB quando o uso exigir alta escalabilidade com menor custo de manutenção.
- Aproveitar novas classes de instância que entregam mais desempenho por menos — algo comum nas atualizações da AWS.
Essa revisão não precisa ser complexa: uma análise semestral ou anual já pode revelar ajustes simples com impacto direto na fatura.
7. Trabalhe com quem entende de verdade
Reduzir custos na nuvem envolve conhecimento profundo da AWS e uma leitura precisa das necessidades de cada projeto.
Na CodeBit, acumulamos essa expertise com foco em resultados. Somos a única empresa da América Latina com as competências combinadas de Education e NPO da AWS, e atuamos diariamente com organizações que precisam de alta performance com orçamento enxuto.
E tem mais: nossos clientes recebem até 17% de cashback direto na fatura AWS, porque toda a comissão da AWS é revertida para o seu projeto. Em muitos casos, isso cobre totalmente o valor dos nossos serviços, gerando economia real em duas frentes: fatura e operação.
8. Solicite uma análise gratuita de custos
Cada ambiente em nuvem tem suas particularidades — e é justamente por isso que algumas decisões nem sempre trazem o resultado esperado. Pensando nisso, oferecemos uma análise gratuita e personalizada dos seus custos na AWS, sem compromisso e com foco em identificar oportunidades reais de economia para sua organização.
Nosso time avalia seu ambiente de forma técnica e estratégica, identifica gargalos, aponta desperdícios e propõe soluções práticas que cabem no seu cenário. É uma forma segura de tomar decisões mais eficientes e enxergar, de forma clara, onde há potencial real de economia.
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