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Gerenciamento de nuvem: como aproveitar todo o potencial da infraestrutura

Na prática, o gerenciamento em nuvem, é um conjunto de processos adotados para auxiliar no controle e na manutenção dos ambientes públicos ou particulares.

Postado em 20/03/2024

Com alta capacidade de elasticidade, disponibilidade e acessibilidade, a gestão em nuvem chegou mesmo para ficar. Prova disso é que, atualmente, grande parte das organizações já opera no ambiente cloud, seja de maneira integral ou parcial.
Mas, o que nem todos sabem é que, sem um gerenciamento adequado, as operações na nuvem podem ser muito mais complexas e desafiadoras.

Na prática, o gerenciamento em nuvem, também conhecido como Cloud Management, é um conjunto de processos, políticas e estratégias adotadas para auxiliar no controle e na manutenção dos ambientes públicos ou particulares, seja de nuvens híbridas ou, até mesmo, multicloud.
Quer saber mais sobre essa solução e descobrir como aproveitar o máximo potencial da estrutura para otimizar os processos internos e a competitividade do seu negócio? Então, está no lugar certo! Siga com a leitura e confira o artigo que nós, da equipe do CodeBlog, preparamos para você.

Os tipos de nuvem:

Como visto anteriormente, o gerenciamento em nuvem pode ser aplicado nas mais diversas estruturas e ambientes cloud. Abaixo, listamos quatro modelos em que essas implementações podem ser categorizadas.

Nuvem Privada

Ideal para atender as necessidades de um único negócio, a nuvem privada tem recursos, arquitetura e manutenção totalmente personalizáveis. Nesse formato, todos os hardwares e softwares são mantidos em uma rede privada e direcionados, integralmente, às demandas e necessidades da empresa contratante.

Nuvem pública

Já, a nuvem pública é hospedada em um ambiente virtual, que é compartilhado com outros usuários. Tido como o modelo mais popular e econômico do mercado, ele integra uma solução simples, mas, ao mesmo tempo, bastante funcional.
Ao contrário da nuvem privada, a nuvem pública não integra hardwares ou infraestruturas desenvolvidas exclusivamente para um negócio, por isso, seus recursos não podem ser customizados.

Nuvem híbrida

Como o próprio nome indica, a nuvem híbrida é a combinação entre a nuvem pública e a privada e tem como missão extrair o melhor de ambos os modelos, para atender todas as necessidades da empresa.
Na prática, a nuvem híbrida opera com servidores exclusivos para garantir o armazenamento dos dados mais sensíveis, sigilosos ou importantes. Por outro lado, também apresenta alguns softwares compartilhados para armazenar informações menos sensíveis.

Multi Cloud

Multi Cloud é, antes de mais nada, um ambiente. Na prática, ele permite que as organizações utilizem mais de uma plataforma em nuvem para experimentarem aplicações ou serviços específicos.
Para se adaptar às necessidades individuais de cada negócio, a multi cloud pode incluir nuvens públicas, privadas ou uma combinação de ambas, misturando operações locais com serviços de diversos provedores de nuvem pública.
Dessa forma, as empresas conseguem tirar vantagem operacionais e competitivas dos benefícios oferecidos por cada plataforma.

Orquestração e monitoramento na nuvem

Independentemente do modelo adotado, é inegável as inúmeras vantagens operacionais proporcionadas pela nuvem, como segurança, flexibilidade, escalabilidade e economia de custos.
Mas, conforme as organizações passam a implantar cada vez mais aplicativos no ambiente cloud, fica evidente o quanto a orquestração e o monitoramento dos ambientes são importantes para garantir o controle e a segurança das operações.

Como funciona o gerenciamento de nuvem?

O gerenciamento de nuvem ocorre por meio de um software, que é instalado no ambiente de destino, permitindo que todos os recursos sejam devidamente configurados e gerenciados.
Com servidores e banco de dados próprios, a solução opera como uma máquina virtual, que coleta dados de desempenho e atividade de aplicativos, realiza as análises necessárias e envia os relatórios para o painel central.
Assim, as informações de todos os aplicativos e sistemas integrados são disponibilizadas por meio de uma interface web.
Dessa forma, gestores e diretores podem acessá-las a qualquer momento, seja para verificar a performance do ambiente, emitir novos comandos ou fazer alterações necessárias.
Na prática, a solução de gerenciamento de nuvem reduz a quantidade de mão de obra manual, automatiza os processos, minimiza os esforços da equipe de TI e contribui para melhor visibilidade, controle e análises.
A plataforma permite, por exemplo, que os usuários visualizem registros de eventos e aplicações, bem como o uso de recursos computacionais, alertas de políticas e outros indicadores de desempenho, indispensáveis na busca de um crescimento digital sustentável.

Gerenciamento de nuvem: principais vantagens

Redução da sobrecarga:

Um dos maiores desafios enfrentados pelos gestores de TI em relação à nuvem é a sobrecarga das aplicações, que ocorre quando o volume e a complexidade dos recursos ultrapassam a capacidade suportada pela infraestrutura.
A boa notícia é que, ao adotar o gerenciamento de nuvem, é possível garantir um melhor controle dos aplicativos e conjuntos de dados hospedados no ambiente cloud.
Além disso, também é possível identificar quais aplicativos são mais adequados para as instalações.
Como resultado, a equipe consegue reduzir significativamente o número de cargas de trabalho e dados movidos para o ambiente.

Mais agilidade e eficiência nas análises:

Sem um gerenciamento de nuvem automatizado, os gestores precisam monitorar individualmente cada recurso do ambiente. Sem dúvidas, esse processo consome bastante tempo e pode interferir, até mesmo, na produtividade dos profissionais.
Por outro lado, uma gestão de nuvem adequada pode retirar essa responsabilidade das mãos deles, já que, o próprio software pode realizar, de maneira totalmente digital, a coleta e a análise dos dados e apps, internos ou externos.
Assim sendo, a equipe dispõe de uma visão mais ampla dos serviços e das soluções, garantindo as informações necessárias para identificar, com mais agilidade, quais recursos podem ser otimizados.

Estratégias mais assertivas:

Quando os dados e as informações podem ser acessados, monitorados e analisados de maneira clara, fica mais fácil identificar as ações dos usuários, equilibrar as cargas de trabalho e tomar decisões mais assertivas, aproveitando o máximo da capacidade disponível com total eficiência.
Além disso, a automação interna de instâncias também permite que as cargas de trabalho sejam movidas, de maneira dinâmica, de nuvens privadas para nuvens públicas.
Nos períodos de pico de tráfego, por exemplo, essa ação auxilia os negócios a atenderem às demandas sem precisarem provisionar infraestruturas maiores de nuvem privada.

Segurança e governança:

O gerenciamento da nuvem permite que os administradores de TI configurem um portal central de governança, aplicando políticas consistentes e controle refinado em todos os serviços de terceiros.
Com essa medida, as organizações podem utilizar as plataformas de gerenciamento de nuvem para fortalecerem a segurança de seus processos, aplicando as melhores práticas e garantindo proteção máxima aos dados de clientes, parceiros, colaboradores e fornecedores, mesmo nos modelos de responsabilidade compartilhada.

Conformidade:

Sem dúvidas, o gerenciamento de dados empresariais, além de alto valor agregado, também envolve alguns riscos potenciais. Por isso, é extremamente importante que todos os usuários envolvidos cumpram as determinações, políticas e diretrizes estabelecidas.
Ao adotar o gerenciamento em nuvem, os administradores podem analisar a utilização do ambiente e identificarem ações não compatíveis com as políticas de boas práticas e, então, trabalhar para corrigir essas situações.
Outra vantagem dessas informações é que elas também podem beneficiar futuras revisões, treinamentos e políticas.

Gerenciamento de custos:

Por fim, mas não menos importante, contar com uma plataforma de gerenciamento em nuvem também ajuda as organizações a planejarem e a argumentarem suas despesas de nuvem com mais eficiência. Afinal, as equipes financeiras podem aproveitar as informações das ferramentas para determinarem o limite de gastos, otimizarem o uso de recursos ou alterarem os planos de cobrança.
Ao delinear, com mais precisão, os melhores cenários para utilizar os diferentes modelos de implantação da nuvem, é possível alocar recursos com mais eficácia, reduzir desperdícios e garantir melhor aproveitamento de todas as funcionalidades.

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Salientamos que todo esse processo é desenvolvido com total respeito ao histórico de investimento em TI de cada organização, para atender prontamente às demandas atuais do mercado em conformidade com o orçamento programado.

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Um grande abraço e até o próximo post!