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Computação em Nuvem

Resiliência em nuvem: o que é e como obter?

Garantindo a resiliência em nuvem: estratégias e passos práticos para manter a continuidade operacional

Postado em 31/01/2024

A computação em nuvem ganhou rápida popularidade nas empresas dos mais diversos tamanhos e nichos de atuação. Não há mais volta: o que era uma tendência, agora é uma realidade.
A disseminação da solução no universo corporativa é facilmente justificada por todas as vantagens oferecidas, como automação, flexibilidade, escalabilidade e disponibilidade.
Existem diversas modalidades de computação em nuvem, e todas descomplicam, de forma praticamente imediata, os processos dos usuários e gestores de TI dos mais variados segmentos.
Mas, para gerenciar o ambiente em nuvem da melhor maneira a experimentar todos os benefícios, é fundamental saber lidar com falhas e entender as estratégias mais indicadas para recuperação, em casos de desastres.
Na prática, isso é a chamada resiliência em nuvem, que auxilia as empresas a se prepararem para enfrentar e superar as adversidades.

Quer descobrir o que é a resiliência em nuvem e, principalmente, como obtê-la? Então, está no lugar certo! Siga com a leitura e confira o artigo que nós, da equipe do CodeBlog, preparamos para você.

Resiliência em nuvem: o que é?

A resiliência em nuvem indica a capacidade de adaptação e de recuperação dos ambientes cloud em casos de falhas ou interrupções, possibilitando aos negócios a garantia de disponibilidade e acesso contínuo aos serviços de armazenamento de dados, mesmo diante de alguns incidentes, como falhas de hardware, desastres naturais ou ataques cibernéticos.
Ao adotar estratégias de resiliência em nuvem, as organizações fortalecem a sua infraestrutura digital, reduzem os riscos de tempo de inatividade e garantem um ambiente tecnológico mais robusto.
Outro ponto importante é a flexibilidade proporcionada pela resiliência em nuvem que, além de melhorar a confiabilidade dos serviços, também promove mais agilidade nos processos, ajudando as empresas a se adequarem, com mais facilidade, às transformações do mercado.

Resiliência em nuvem: por que é importante?

A migração para a nuvem revolucionou as rotinas empresariais, com mais eficiência, agilidade operacional, economia de recursos e autonomia.
Em contrapartida, também trouxe novos desafios, como, por exemplo, a necessidade de os usuários saberem como proceder em situações adversas, como falhas de serviço, violações de segurança ou interrupções inesperadas.
Nesse contexto, a chamada resiliência em nuvem é a chave para que um time possa resistir aos contratempos e, principalmente, garantir a continuidade das operações.

Como garantir a resiliência em nuvem? Um passo a passo prático:

Avalie os riscos 

Identifique possíveis vulnerabilidades, ativos críticos e potenciais pontos de falhas na infraestrutura. Esse é o primeiro passo para verificar quais medidas de segurança devem ser implementadas.
Também é importante lembrar de realizar as avaliações regularmente, para manter as estratégias de resiliência sempre atualizadas ou propor adaptações (se necessário).

Implementação e redundância

Para garantir a resiliência na nuvem, uma estratégia interessante é adotar múltiplos provedores em nuvem, em diferentes regiões geográficas.
Assim, é possível distribuir os recursos e minimizar interrupções, caso as falhas ocorram em um local específico.
Também vale a pena recorrer à abordagem multi cloud, que, além de prevenir a perda de blocos de dados, reduz, ou, até mesmo, elimina as falhas humanas e os períodos de inatividade provocados por erros nas aplicações em nuvem.

Backup e recuperação de dados

Os backups realizam cópias de segurança dos dados digitais em dispositivos. Esses processos são altamente recomendados para garantirem o acesso aos dados e informações corporativas mesmo quando os originais forem, acidentalmente, perdidos ou corrompidos.
Vale mencionar que a nuvem da AWS (Amazon Web Services), disponibilizada pela CodeBit, fornece backups para prevenir a perda completa de informações e garantir maior confiabilidade à sua estrutura de TI.

Implemente práticas de segurança

A nuvem é uma solução robusta, que promove a segurança dos dados armazenados em níveis muito mais abrangentes do que os servidores locais.
Isso ocorre por conta da tecnologia de ponta, recursos e expertise dos servidores, como a Amazon Web Services, que contempla medidas de segurança que a maior parte das empresas não possui internamente.
Mas, ainda assim, é importante mencionar que, a partir do momento em que uma empresa contrata os serviços de um provedor cloud, a responsabilidade pela segurança e proteção dos dados armazenados passa a ser dividida entre eles.
Ou seja, o provedor se responsabiliza pela proteção dos servidores e pelo oferecimento de ferramentas de segurança.
Por outro lado, é responsabilidade da organização adotar boas práticas de segurança (como criptografia, backups, gerenciamento de identidade e acesso) para manter os dados armazenados protegidos e resguardados.
Por esse motivo, é fundamental monitorar a estrutura de maneira completa, para evitar que as falhas internas se tornem o caminho de entrada para os invasores digitais.

Como se recuperar de possíveis desastres em nuvem?

Tenha um plano de continuidade de negócios:

Elabore um plano detalhado para garantir que as operações sejam mantidas mesmo em casos de desastres.
Para isso, inclua procedimentos de emergência, atribua responsabilidades e estabeleça uma comunicação clara com os clientes, funcionários e contratados.
Também é importante trabalhar de forma colaborativa com seus parceiros de negócio e, particularmente, com o seu provedor.

Teste!

Implemente testes regulares de recuperação de desastres, para atestar a eficiência dos planos estabelecidos. Simule possíveis cenários, identifique os pontos que precisam ser otimizados e ajuste o planejamento sempre que for preciso.

Automatize

Experimente automatizar os processos para agilizar o período de recuperação. Assim, é possível reduzir os intervalos de inatividade e minimizar os impactos negativos.

Cultura organizacional:

Por fim, mas não menos importante, implemente uma cultura organizacional focada na resiliência. Treine, eduque e capacite o time de colaboradores para que eles dominem as estratégias de resiliência e estejam cientes de seus encargos e responsabilidades em situações de emergência.

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Um grande abraço e até o próximo post!