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Terceiro Setor

Confira algumas dicas para otimizar a contabilidade na sua entidade

Se você faz parte do terceiro setor, provavelmente já sabe que a contabilidade é essencial para assegurar uma gestão eficiente. Saiba mais!

Postado em 07/02/2022

Se você faz parte do terceiro setor, provavelmente já sabe que a contabilidade é essencial para assegurar uma gestão eficiente. Afinal, este é o processo responsável por garantir a transparência nas organizações e por facilitar a busca por recursos e investimentos financeiros.

Entretanto, muitas entidades ainda ignoram essa questão e acabam perdendo a confiança de possíveis doadores e voluntários.

Portanto, se você não sabe ao certo a importância do processo ou não entende por que deve se preocupar com ele, a equipe do CodeBlog listou alguns motivos para dar atenção a esse fator e algumas dicas para otimizá-lo.

Siga com a leitura e confira:

Por que a prestação de contas é essencial no terceiro setor?

Sem dúvidas, ter cautela e preocupação com as demonstrações contábeis de uma entidade é uma forma de revelar às pessoas mais seriedade e transparência.

Levando em conta que as entidades do terceiro setor dependem do auxílio de terceiros, como recursos governamentais e doações da população, é fato que elas precisam, muito mais do que uma organização que visa fins lucrativos, dar mais atenção às finanças, aos pagamentos de salários e à prestação de contas em geral.

Quando uma ONG ou uma OSCIP deixa, por algum motivo, de fazer uma gestão contábil apropriada, ela passa a ser vista como “menos confiável”, tanto pela população, quanto pelos órgãos do governo e é diretamente prejudicada com a redução do recebimento de recursos e doações.

 

5 dicas para otimizar a contabilidade no terceiro setor

1. Um bom planejamento é obrigatório!

Aproveite o ano que acabou de começar e elabore um planejamento detalhado das atividades que serão realizadas pela organização ao longo desses 365 dias.

Depois, calcule o orçamento necessário para cada projeto e analise as possíveis fontes de recursos.

Também é necessário colocar no papel a quantia a ser gasta com a contratação de pessoas, compras de materiais, equipamentos etc.

Com essas anotações em mãos, fica muito mais fácil fazer orçamentos prévios em diferentes empresas e aumentar as chances de conseguir boas propostas. Não se esqueça de pedir a NF de qualquer item comprado e lembre-se de manter o controle do orçamento durante o ano inteiro.

 

2. Separe as contas

Embora essa dica pareça óbvia, a verdade é que muitos gestores ainda insistem em fazer o contrário. Então, não custa nada reforçar: nunca misture as suas contas pessoais com as da instituição! Esse é um ponto crucial para manter a organização financeira e a transparência dos projetos desenvolvidos.

Além disso, também é interessante separar os valores por centro de custos para simplificar a identificação do que é receita, o que é despesa e qual é a origem de cada pagamento. Dessa forma, se em algum momento for questionado a respeito de qualquer valor, saberá responder com facilidade e objetividade.

 

3. Fique por dentro da legislação

A Lei 13.019 regulamenta as parcerias entre a administração pública e as organizações do terceiro setor e integra algumas normas para a transferência de recursos financeiros.

É de suma importância que qualquer gestor de uma entidade conheça a fundo a legislação que rege o terceiro setor e saiba sobre as normativas que incluem a necessidade de firmar um termo de colaboração entre as partes e divulgar os recursos financeiros obtidos de forma transparente, bem como os planos de trabalho que serão executados.

 

4. Qualquer demonstração contábil deve ser realizada de maneira assertiva

Caso ninguém da organização tenha o conhecimento necessário para realizar as demonstrações contábeis, o mais adequado é que esse processo seja executado com a ajuda de um especialista. Afinal, é essencial que ele seja integralmente baseado nas Normas Brasileiras de Contabilidade.

Dentro do Terceiro Setor, existem alguns pontos específicos, como a ausência de lucratividade. Por isso, em casos de qualquer resultado positivo, é necessário que ele seja registrado como superávit. Em contrapartida, os resultados negativos são vistos como déficit.

Entretanto, essas informações só podem ser calculadas e identificadas no relatório se o gestor realizar todos os registros de pagamentos e guardar as NFs no decorrer do ano.

 

5. As demonstrações contábeis devem ser públicas

Sem dúvidas, a contabilidade no terceiro setor visa, antes de mais nada, assegurar a transparência das ações desenvolvidas pelas entidades, já que o dinheiro investido é proveniente de órgãos governamentais ou doações de pessoas físicas, que têm, não só interesse, mas também o direito de saber como o dinheiro ou os recursos foram utilizados.

Para demonstrar os benefícios obtidos com as doações, procure criar relatórios mensais que revelem as informações contábeis e o resultado de cada projeto elaborado pela entidade. Depois, encaminhe os dados para os doadores e, se possível, publique os relatórios em um site, para que todos possam descobrir as vantagens e os resultados atingidos pela sua organização.

 

6. Conte com a tecnologia!

O emprego dos instrumentos tecnológicos é um excelente aliado para auxiliar na organização das finanças e em todo o processo de contabilidade do terceiro setor. Diversas plataformas existem para proporcionar um fluxo contínuo de informações e facilitar o controle de despesas, receitas e orçamentos.

Inclusive, a Codebit é uma empresa provedora de nuvem pública AWS (amazona Web Services) e especialista no desenvolvimento de soluções para o terceiro setor.

 

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No mais, continue de olho no Codeblog. Em breve, teremos muitas novidades por aqui.

Um grande abraço e até o próximo post!