O mais novo meio de pagamento eletrônico disponível no Brasil foi criado pelo Banco Central como forma de oferecer mais uma opção, além dos tradicionais DOC, TED e cartões, para pessoas e empresas realizarem transferências de valores ou enviarem e receberem pagamentos.
Com a chegada do Pix, é possível realizar essas transações em menos de 10 segundos por meio de um aplicativo de celular. Ou seja, a tecnologia chegou, realmente, para oferecer soluções financeiras na palma da sua mão.
Quer saber mais sobre essa novidade? Siga com a gente e conheça as maiores funcionalidades do Pix no CodeBlog.
Qual a proposta do PIX?
Basicamente, o maior objetivo do Pix é inovar e simplificar as transações financeiras. Afinal, a maior parte dos sistemas de pagamento atuais ainda apresenta alguns problemas que o Pix pretende resolver de uma vez por todas!
Por exemplo, enquanto o horário de funcionamento dos sistemas bancários é limitado, as transações via Pix podem ser realizadas a qualquer hora do dia.
Além disso, as transferências via DOC têm um tempo de espera, já as realizadas via TED têm outro. Com o Pix, ninguém espera mais por horas, ou, até mesmo, dias para receber o dinheiro, já que todas as transações são concluídas dentro de 10 segundos.
Por fim, diferente do DOC e do TED, o Pix não cobra tarifas de pessoas físicas pelas transações. De acordo com o Banco do Brasil, as instituições financeiras não poderão cobrar nenhuma taxa sobre o serviço de pessoas físicas ou empresários individuais.
Como aderir ao PIX?
Antes de mais nada, para dispor dessa funcionalidade, é necessário criar a sua chave Pix. Para isso, entre em contato com o atendimento do seu banco ou instituição financeira. De acordo com o Banco Central, mais de 600 instituições estão aptas a fazerem o cadastro.
Depois, para criar a sua chave Pix, basta utilizar uma das quatro formas de identificação disponíveis: CPF ou CNPJ, endereço de e-mail, número de telefone celular ou chave aleatória (também conhecida como EVP - endereço virtual de pagamento). O registro da chave deve ser realizado em um dos canais de acesso do banco onde tem conta. Contudo, será preciso confirmar a titularidade da chave para vinculá-la à sua conta Pix e comprovar que a forma de identificação (e-mail ou número de celular) é, de fato, sua.
Com o objetivo de evitar possíveis golpes ou fraudes, o Banco do Brasil afirma que não faz nenhum tipo de confirmação por ligações telefônicas ou por meio de links. Por isso, não informe seus dados pessoais por telefone nem clique em links que prometam isso.
Como funciona?
Provavelmente, você já deve ter visto a função “Pix” no aplicativo da sua instituição financeira. Portanto, assim que a sua chave estiver pronta para uso, escolha a modalidade “Pix” na hora de realizar qualquer transação e disponha de toda praticidade em questão de segundos.
Quais tecnologias são oferecidas?
Além de operar em uma estrutura de rede que permite o seu funcionamento em qualquer horário ou dia, o Pix ainda conta com tecnologia integrada de QR Codes em duas versões.
Na versão dinâmica, mais indicada para caixas de estabelecimentos comerciais, o código é alterado a cada transação. Já a opção estática identifica um recebedor fixo e pode, ou não, apresentar valor predefinido.
Segundo o Banco Central, embora esta rede custe menos do que as demais, ela é mais segura e, além de otimizar a qualidade dos serviços, ainda oferece mais competitividade entre as instituições financeiras, o que, de fato, beneficia os clientes.
É necessário baixar algum app para começar a utilizar o Pix?
Não! O Pix não solicita nenhum tipo de download de aplicativo ou programa adicional. Pelo contrário, as instituições que disponibilizam o recurso devem incluí-lo nos softwares que já oferecem. No entanto, pode acontecer de alguma empresa alterar ou lançar novos produtos relacionados ao Pix e recomendar o download para os clientes. Mas isso não é uma regra e, até o momento, ainda não ocorreu.
Qual a diferença do Pix para pessoas físicas e jurídicas?
Embora as pessoas físicas e jurídicas compartilhem dos mesmos benefícios do sistema Pix, a verdade é que existe um tratamento diferente para cada caso. Descubra os principais pontos a seguir.
- Enquanto as pessoas físicas e empresário individuais são completamente isentos das taxas do Pix, as pessoas jurídicas terão que arcar com alguns custos (muito inferiores aos aplicados em operações como DOC e TED).
- Bancos com mais de 500 mil clientes deverão oferecer o Pix como uma ferramenta opcional.
- Será possível efetuar pagamentos de fornecedores ou o salário dos colaboradores através do Pix.
Ou seja, a maior diferença é realmente a não gratuidade para transações entre Pessoas Jurídicas, mas ainda assim, é inegável o quanto essa tecnologia é facilitadora e proveitosa.
Maiores dúvidas sobre o Pix
Confira, a seguir, as respostas para os três questionamentos mais comuns sobre o novo sistema de pagamentos.
Existe um limite de valor para as transições?
Até o momento, o Banco Central do Brasil não definiu nenhum limite para as transferências, mas, as próprias instituições financeiras poderão estipular um teto para as transações gratuitas.
O Pix é realmente seguro?
Todas as informações pessoais solicitadas são protegidas pelo sigilo bancário. Além disso, o Pix utiliza as mesmas medidas de segurança adotadas pelos bancos em TEDs e DOCs. Ou seja, é tão seguro quanto qualquer outra transação financeira.
É possível sacar dinheiro em espécie pelo Pix?
Até o momento, não. Mas tudo indica que atualizações do modelo serão lançadas oficialmente no próximo ano para disponibilizar o saque em dinheiro em estabelecimentos comerciais cadastrados.
Curiosidade #VocêSabia?
Ao contrário do que muita gente pensa, a palavra “Pix” não indica nenhum tipo de sigla. O nome foi criado como uma referência ao termo “pixel” justamente para representar a inovação digital no sistema financeiro. Legal demais, não é?
Enfim, gostou de saber e entender um pouco mais sobre essa tecnologia revolucionária? Continue de olho no CodeBlog, em breve, teremos muitas novidades por aqui.