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Empatia no UX design: por que é tão importante?

A empatia é uma soft skill muito requisitada no universo corporativo. Mas, você sabe por que essa capacidade precisa ser aplicada nos processos de UX Design? Confira!

Data de Publicação: 13/07/2022

A empatia é uma soft skill muito requisitada no universo corporativo. A palavra indica a capacidade psicológica de sentir o que sentiria uma outra pessoa, caso estivesse na mesma situação vivenciada por ela.

Em outras palavras, consiste em tentar entender os sentimentos e as emoções do outro, colocar-se no lugar dele e compreender melhor o comportamento em circunstâncias específicas.

Mas, a verdade é que a empatia vai além das relações interpessoais e interfere, até mesmo, na experiência e na navegabilidade de um usuário em sites ou apps.

De acordo com Tim Brown (CEO e presidente da IDEO), “a empatia é o coração do design. Sem a compreensão do que os outros veem, sentem e experimentam, o design é uma tarefa inútil”.

Essa habilidade permite a compreensão das crenças, dos valores e das ideias de outras pessoas. Ou seja, é a capacidade de compartilhar as emoções do outro.

Um bom exemplo de empatia aplicado ao design poderia ser um designer trabalhando em um site de uma ONG, destinada a ajudar animais carentes. Se esse profissional tivesse compaixão com os animais ou já tivesse passado por uma experiência de adoção, provavelmente, teria uma forte sensação emocional de empatia.

Mas, será que você sabe por que essa capacidade também precisa ser desenvolvida e aplicada nos processos de UX Design? Siga com a leitura e descubra, no artigo que a equipe do CodeBlog preparou para você.

 

Por que precisamos de mais empatia no UX Design?

A empatia é uma habilidade que facilita a criação de laços de confiança e ajuda a ampliar a visão daquilo que os usuários podem sentir ou pensar.

Isso auxilia os profissionais a entender como ou por qual motivo as pessoas estão reagindo positiva ou negativamente a algumas situações. Também agiliza a compreensão das dores das pessoas e é fundamental para assegurar uma tomada de decisão assertiva na criação de produtos, serviços ou soluções que realmente atendam às demandas do público-alvo.

Por outro lado, a partir do momento em que os profissionais passam a entender os sentimentos dos usuários, é certo que eles conseguem respondê-los de maneira mais adequada. Assim, forma-se um ciclo empático, em que todos trabalham para ajudar uns aos outros.

 

Como melhorar o seu senso empático de maneira geral

Antes de mais nada, é importante destacar que a empatia não deve se restringir apenas ao design e se limitar aos usuários, mas sim, fazer parte de toda a cultura empresarial e ser aplicada à equipe, aos clientes e aos stakeholders.

 

Aja com o coração

Quando for se dedicar a um projeto, não use apenas as suas habilidades técnicas. Ao invés disso, tente se envolver mais nas sensações do usuário, como se elas fossem também suas, e foque em soluções para as angústias e as necessidades dele.

Peça feedback

Pergunte sobre as suas habilidades de relacionamentos e esteja realmente disposto (a) a ouvir e descobrir se você é realmente um bom ouvinte. Assim, fica mais fácil saber onde pode melhorar.

Seja curioso (a)

A partir do momento em que você aguça a sua curiosidade e passa a fazer mais perguntas, tem mais compreensão sobre o que faz as pessoas sofrerem.

Saia da zona de conforto

Esteja sempre disposto (a) a estudar, a aprender e a vivenciar experiências novas. Isso faz com que você se torne mais humilde, já que terá que aprender algumas coisas desde o início. A humildade é essencial para a empatia.

Julgue menos

Todo mundo tem julgamentos que impedem a escuta ativa e, consequentemente, o desenvolvimento da empatia adequada. Tente se desvincular dos seus preconceitos, sejam eles quais forem, seja honesto consigo mesmo e trabalhe nessas áreas para otimizar o seu senso empático.

 

Como aplicar a empatia no trabalho de Design de Experiência do Usuário

  • Coloque-se no lugar de um usuário iniciante.
  • Concentre-se na raiz do problema (para isso, pense, analise, pergunte, questione, dialogue).
  • Saiba ouvir.
  • Envolva-se com os usuários. Descubra quais são as suas histórias e compartilhe-as com os outros profissionais que compõem o seu time.
  • Leve em conta a acessibilidade dos usuários em todos os trabalhos que desenvolver.
  • Faça retrospectivas com a equipe para ter diferentes feedbacks relacionados aos clientes e stakeholders.

 

Conclusão

Mais do que desenvolver soluções e interfaces envolventes, a missão de um UX Designer é tornar a navegação dos usuários mais acessível e prazerosa. Para isso, é certo que a empatia é uma habilidade crucial.

A maior parte dos profissionais não nasce pronta para atender às demandas do mercado, mas, os melhores sabem que precisam buscar formas de desenvolver as habilidades necessárias.

Para isso, o primeiro ponto é ter consciência daquilo que deve ser otimizado e, então, trabalhar fundo para aguçar o seu senso empático. Dessa forma, terá maiores chances de criar mudanças reais, que realmente transformem a vida das pessoas.

Enfim, gostou de saber mais sobre como a empatia pode ser decisiva nas suas relações e no seu desenvolvimento profissional? Se esse artigo foi relevante para você, continue de olho no Blog da CodeBit. Em breve, teremos muitas novidades por aqui!

Um grande abraço e até o próximo post!

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