Vivemos em uma realidade moldada por constantes transformações, a maior parte delas, provocadas pelos recursos tecnológicos, que chegaram para revolucionar a forma como consumimos, nos relacionamos, trabalhamos e estudamos.
Diante desse cenário, é evidente que o modelo educativo precisa se reinventar continuamente, para acompanhar as tendências, adequar-se aos novos comportamentos e garantir que os estudantes se mantenham interessados pelos conteúdos abordados.
Para isso, as instituições de ensino navegam em um mar de desafios e oportunidades, sabendo que a inovação é a única alternativa viável para seguir navegando em águas turbulentas.
Se ainda havia dúvidas de que a tecnologia mudaria totalmente o contexto educacional, o cenário pandêmico contribuiu para que elas fossem, definitivamente, cessadas. Afinal, é fato que o isolamento social acelerou a transformação digital nos mais variados âmbitos da sociedade.
O ensino remoto, por exemplo, se mostrou uma alternativa viável no período e possibilitou a manutenção da aprendizagem dos alunos.
Em conjunto, a aplicação de recursos tecnológicos se tornou essencial para a continuidade e aprimoramento das experiências dos alunos nos processos educacionais, tanto em sala de aula, quanto à distância.
Mas, e daqui em diante? O que esperar do futuro da educação?
No Blogspot de hoje, nós, do CodeBlog, listamos 4 tendências educacionais emergentes e seus impactos na sociedade. Siga com a leitura e acompanhe!
4 tendências educacionais emergentes e seus impactos na sociedade
1. Tecnologia de Inteligência Artificial Generativa
A IA Generativa é caracterizada como um formato avançado de textos preditivos.
Na prática, ela possibilita que os usuários escrevam descrições curtas de determinados conteúdos e recebam de volta textos completos, otimizados para postagens em blogs, legendas de redes sociais ou, até mesmo, artigos informativos.
No cenário educacional, a Inteligência Artificial Generativa se destaca como uma grande catalisadora da transformação.
Ferramentas como ChatGPT, Bard e Midjourney estão revelando uma nova era de aprendizado, em que as tecnologias complementam as habilidades humanas, ao invés de substituí-las.
A capacitação, tanto dos professores quanto dos estudantes, para utilização e incorporação dessas soluções dentro e fora da sala de aula abre uma série de alternativas educacionais, preparando profissionais e alunos para desafios complexos e elevando o papel da educação no desenvolvimento de habilidades de repertório tecnológico - essenciais para o futuro do trabalho.
2. Ensino técnico profissional na Modalidade EAD
Em resposta à crescente automação, muitos cursos de graduação e pós-graduação já foram adaptados para EAD (educação à distância). Agora, é a vez do ensino técnico adequar-se às novas demandas e oferecer um formato mais conveniente para quem tem uma agenda cheia ou não pode se deslocar diariamente até uma instituição de ensino.
As aulas on-line, em formatos dinâmicos e com interações constantes, são ótimas alternativas para garantir que os estudantes se familiarizem com a natureza do mercado de trabalho e se preparem para as oportunidades de emprego remoto - absolutamente pautadas no digital.
Recentemente, o Ministério da Educação (MEC) expandiu consideravelmente a oferta de cursos técnicos EaD, como forma de atender à demanda por mais flexibilidade e acessibilidade, fomentando um modelo de aprendizagem autodirigido, personalizado e, consequentemente, preparando os alunos para atuarem como agentes ativos na construção de um futuro (ainda mais) tecnológico.
3. Aprendizagem imersiva
Muitas instituições de ensino já estão apostando em plataformas imersivas, para proporcionarem melhores experiências e assegurarem um acompanhamento mais efetivo da evolução dos alunos nos cursos, integrando o conhecimento com espaços virtuais, como o metaverso.
A gamificação, por exemplo, é uma ferramenta que envolve algumas técnicas de jogos em atividades rotineiras, visando a propulsar o interesse, engajar os estudantes e otimizar os resultados obtidos em sala de aula. Para isso, são adotados elementos como ranking, desafios, missões e tarefas presentes em games para estimular a competitividade saudável.
Além disso, a Realidade Virtual também surge como maneira de impulsionar o aprendizado. Quando aplicada de maneira criativa e relevante em salas de aula, a partir de óculos com visão 3D e em 360°, possibilita experiências em primeira pessoa e interação com objetos virtuais dentro da grade de ensino e do material didático utilizado.
Sem dúvidas, as sensações de tempo e espaço, proporcionadas por essas ferramentas, auxiliam os estudantes no desenvolvimento das tarefas, aprimoram a obtenção de conhecimento e preparam os alunos para atuarem, como profissionais, em um universo cada vez mais interconectado.
4. ESG e a educação para a sustentabilidade.
O destaque da pauta ESG não é exatamente uma novidade, afinal, o tema vem sendo amplamente discutido no cenário social e corporativo nos últimos anos.
No contexto educacional, a sigla reflete a necessidade dos estudantes e futuros profissionais incluírem as práticas sustentáveis nos seus currículos. Muito além da teoria, cabe às instituições incentivarem os alunos a praticarem o ESG, oferecendo, não apenas conhecimento, mas também incluindo às habilidades necessárias para que eles possam agir de maneira consciente e responsável, com a consciência de que estão inseridos em uma realidade repleta de desafios ambientais, sociais e de governança.
Esperamos que você tenha gostado de descobrir quais são as quatro tendências que prometem marcar presença nas instituições de ensino.
Algumas muito em breve, outras, em um futuro mais distante, mas todas extremamente importantes para tornar o aprendizado mais dinâmico, otimizar a absorção dos conteúdos propostos em sala de aula e gerar impactos positivos na sociedade de maneira geral.
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Um grande abraço e até o próximo post!
