O cenário corporativo atual é marcado, sobretudo, pelos dados. Afinal, cada vez mais, as organizações precisam extrair, armazenar com segurança e utilizar estratégias para garantir bons insights a partir das informações coletadas dos seus clientes ou usuários.
Ao mesmo tempo em que o grande volume de informações pode ser valioso para as instituições, não dá para negar que o armazenamento e o tratamento seguro desses dados é bastante desafiador.
Para assegurar que todos os dados coletados estejam em total conformidade com as regulamentações, o Data Mapping, também conhecido como Mapeamento de Dados, é uma prática essencial.
Na prática, o Data Mapping auxilia os negócios na compreensão, na classificação e no gerenciamento das informações de maneira eficaz, mitigando riscos e contribuindo para o melhor aproveitamento do potencial dos dados.
Quer saber mais sobre essa estratégia e descobrir como implementá-la no seu empreendimento?
Então, está no lugar certo! Siga a leitura e confira o artigo que nós, da equipe do CodeBlog, preparamos para você.
Afinal, o que é Data Mapping?
O mapeamento de dados é um processo essencial para as organizações entenderem profundamente como as informações fluem dentro de suas operações. Ele envolve a identificação, a documentação e o rastreamento do movimento de dados, desde sua origem até seu destino final.
Ao realizar o Data Mapping, as empresas conseguem visualizar claramente como as informações são coletadas, armazenadas, processadas e compartilhadas em cada etapa de suas operações.
Com isso, toda a equipe consegue ter melhor compreensão sobre o fluxo dos dados, garantindo uma gestão mais eficiente das informações.
Além de auxiliar no alcance da conformidade com regulamentações de proteção de dados, o data mapping também pode revelar uma série de oportunidades para otimização de processos e aprimoramento da qualidade dos dados obtidos pelos negócios.
Data mapping: como funciona?
O Data mapping é um processo multidisciplinar que deve ser realizado em conjunto com vários setores da empresa, preferencialmente, com suporte técnico e jurídico, para analisar possíveis vulnerabilidades e garantir o cumprimento eficaz dos seguintes passos:
Identificação e classificação dos dados:
O primeiro passo é analisar quais tipos de dados um negócio lida, como, por exemplo: registros financeiros, informações sensíveis de clientes, dados de produtos etc.
Análise da fonte e do destino dos dados:
Em seguida, é chegado o momento de analisar as fontes e os destinos dos dados.
De onde eles surgem? Para onde vão? Como são armazenados?
Para responder a essas questões, é necessário mapear os sistemas de origem, como apps, banco de dados ou programas que integram as informações.
Documentação do fluxo de dados:
É fundamental que todos os membros de uma equipe saibam como os dados se movimentam de um ponto a outro.
É preciso estabelecer uma representação visual que demonstre como o fluxo dos dados ocorre dentro de uma organização. Para isso, existem várias possibilidades, como diagramas de fluxos de dados, mapas de processos ou outras ferramentas de visualização.
Mensuração de riscos:
Depois que o processo de Data Mapping for iniciado, é hora de mensurar os riscos relacionados ao tratamento dos dados, como, por exemplo, possíveis vulnerabilidades na segurança.
Além disso, também é necessário garantir que todos os processos estejam em total acordo com as regulamentações de privacidade de dados, como a LGPD, no Brasil, ou o GDPR, na Europa.
Medidas de segurança:
Com base nas informações obtidas durante o mapeamento de dados, chega o momento de as empresas adotarem as medidas necessárias para aprimorarem a segurança e a conformidade das suas operações.
Isso inclui a implementação de políticas de segurança de dados, a adoção de criptografia, o estabelecimento de controle de acesso e outras práticas destinadas à proteção das informações sensíveis.
Monitoramento:
Por fim, mas não menos importante, é preciso destacar que o Data Mapping é um processo contínuo.
Considerando a evolução natural das atividades e operações empresariais com o passar dos anos, bem como a adoção de novos sistemas, processos e informações, é fundamental ter em mente que as atualizações, verificações e o mapeamento devem ser contínuos, para garantirem sua relevância e eficácia, em um cenário marcado por transformações constantes.
Data Mapping e LGPD: qual a relação?
Como mencionado anteriormente, o processo de mapeamento de dados é indispensável para assegurar que os negócios atuem em total conformidade com as disposições da LGPD. Mas, acredite, a relação entre eles vai muito além disso. Saiba mais nos próximos tópicos:
Identificação dos dados pessoais:
A LGPD existe, sobretudo, para resguardar os dados pessoais dos usuários. Nesse contexto, o Data Mapping atua auxiliando as organizações na identificação sobre como as informações pessoais dos clientes, colaboradores, parceiros e fornecedores são coletadas, processadas e compartilhadas dentro dos sistemas e processos internos.
Consentimento e transparência:
A LGPD determina que as organizações só coletem e processem os dados pessoais com o devido consentimento dos titulares.
Dessa forma, o mapeamento de dados auxilia a rastrear como essas informações são coletadas e como esse consentimento é documentado, contribuindo para que os negócios atuem em conformidade com todos os requisitos de transparência da Lei Geral de Proteção de Dados.
Direitos dos Titulares:
A LGPD garante aos titulares dos dados o direito de acessar, corrigir e excluir suas informações pessoais a qualquer momento.
Diante desse cenário, o Data Mapping ajuda as organizações na verificação dos ambientes em que esses dados são armazenados e como eles podem ser acessados e gerenciados de acordo com os requisitos impostos pela Lei de Proteção de Dados.
Medidas de Segurança:
Levando em conta que a LGPD determina, ainda, que as organizações implementem uma série de medidas de segurança para proteger os dados pessoais dos usuários, o Data Mapping é um processo que auxilia na identificação dos sistemas e processos que lidam com as informações sensíveis, contribuindo para adoção de estratégias apropriadas, como controle de acesso, monitoramento e criptografia.
Relatórios de incidentes:
A LGPD exige que toda e qualquer violação de dados praticada pelas organizações seja relatada às autoridades e aos titulares das informações comprometidas.
Dessa forma, o mapeamento de dados ajuda a tornar o processo de identificação das informações mais rápido e efetivo, auxiliando os negócios a verificarem, de maneira automatizada, quais dados foram impactados e quais titulares foram afetados.
Data Mapping: por que é importante?
Fundamental para os negócios e para os usuários, o Data Mapping assegura que todas as informações utilizadas nos ambientes corporativos estejam de acordo com os requisitos de segurança, privacidade e conformidade.
Para as empresas, proporciona segurança de dados e eficiência operacional. Já para os usuários, garante mais proteção, controle, transparência e, consequentemente, uma melhor experiência durante a aquisição de produtos ou serviços.
Vale destacar que os negócios que lidam com um grande volume de dados devem dispor de uma estrutura de TI segura e eficaz e, para isso, você pode contar com as soluções oferecidas pelo nosso time de especialistas.
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Um grande abraço e até o próximo post.