É certo que o dia a dia de uma equipe de TI é, muitas vezes, caótico. Afinal, o avanço tecnológico contribuiu para o estabelecimento de um cenário cada vez mais disruptivo e, na busca por inovação, junto com a “obrigação” de manter um ambiente cada vez mais seguro e estável, os profissionais acabam entrando em conflito.
A boa notícia é: a DevOps surgiu justamente para minimizar essas questões, reduzir o surgimento de problemas, buscar soluções e fortalecer ambas as frentes de trabalho.
Além disso, vale mencionar que não existe uma fórmula exata para a integração da metodologia. Muito pelo contrário, ela deve ser incluída na rotina de uma empresa por meio de uma combinação que faça sentido e impacte positivamente no trabalho das equipes. Para isso, é estruturada em quatro pilares: Comunicação, Colaboração, Automação e Monitoração.
Saiba mais sobre eles no artigo que a equipe do CodeBlog preparou para você.
1. Comunicação
Considerando que a maior missão dos profissionais de infra é proteger o ambiente tecnológico da empresa, é natural que, para isso, eles tenham que deixar todo o ambiente constantemente disponível, evitando grandes alterações para prevenir possíveis indisponibilidades e atuando em conjunto para controlar todas as novas versões e atualizações dos softwares.
Já, a equipe de desenvolvimento visa realizar entregas rápidas para agregar mais valor ao negócio.
Em vista disso, é necessário ter novos ambientes para acelerar as testagens, subir novas atualizações e trabalhar para que os equipamentos sejam disponibilizados de maneira rápida.
Durante todo esse processo, as equipes podem entrar em conflito. Afinal, elas concentram demandas diferentes.
Nesse contexto, a DevOps surge com a proposta de construir uma ponte de comunicação entre os setores, para que os problemas de cada área sejam compreendidos, e possíveis soluções sejam analisadas e encontradas, facilitando, assim, o contato entre os colaboradores.
Em outras palavras, a partir do reconhecimento mútuo, a comunicação na DevOps atua na criação de processos que auxiliam na relação entre os times e na integração entre as pessoas.
2. Colaboração
Seguindo a lógica, a colaboração é o passo que sucede à comunicação. Afinal, mais do que compreender os processos e as limitações encontrados na relação entre as equipes, é necessário transpor os conflitos e, dessa forma, realizar um bom trabalho em conjunto.
Ou seja, mais do que reconhecer os problemas e as dificuldades, é importante discutir sobre as soluções, e principalmente, testá-las para que sejam postas em prática.
Nesse momento, a manutenção do contato próximo é fundamental. Para isso, a empresa pode escolher o canal mais viável, como chats, aplicativos de mensagens instantâneas ou reuniões de alinhamento. O indispensável é que as dificuldades sejam contornadas, para que ambos os times se ajudem, e como consequência, saibam lidar com essa situação.
3. Automação
Por mais espantoso que pareça, a verdade é que muitas empresas e equipes de TI ainda realizam várias etapas de operações de forma manual.
Visto que a DevOps visa também a inovação, é certo que, dentro da metodologia, as equipes sejam responsáveis por criar e aplicar processos de automação, para que as tarefas rotineiras e trabalhosas possam ser realizadas de forma automatizada, com mais rapidez e eficiência.
Integração contínua (Continuous Integration)
A partir da integração contínua – prática de desenvolvimento de software em que os desenvolvedores centralizam as alterações de código em um repositório - as áreas de Desenvolvimento, Operações e Apoio podem trocar informações, compartilhar conhecimento e aplicar os testes automatizados antes do deploy de aplicação.
Entrega Contínua (Continuous Delivery)
Já, a entrega contínua permite a liberação rápida e constante de novas versões de softwares e serviços. Além disso, integra um conjunto de práticas que busca assegurar que um código desenvolvido esteja devidamente pronto para ser compartilhado no ambiente de produção.
Implantação Contínua (Continuous Deployment)
Com a Implantação Contínua, sempre que uma nova alteração for enviada ao repositório central, um processo é iniciado automaticamente para que as mudanças sejam acessadas no ambiente desejado. Dessa forma, as equipes envolvidas direcionam feedbacks frequentes, em todos os processos que envolvem o ciclo de vida do software ou serviço.
DevOpsTesting
Esse é o termo que busca conectar o DevOps com o trabalho de controle de qualidade, com o objetivo de estabelecer ambientes de Testes Contínuos, tornando-os parte do processo de desenvolvimento.
4. Monitoração
Por último, mas não menos importante, o pilar de monitoração envolve o trabalho de acompanhamento e análise de todas as etapas de DevOps para identificar o que está funcionando e o que precisa ser otimizado.
Para isso, várias ferramentas podem ser testadas e utilizadas para geração de relatórios automatizados.
Contudo, antes disso, é necessário estabelecer métricas, exigir um padrão de controle e, principalmente, monitorar todas as etapas. Afinal, apenas com dados coletados e analisados, é possível gerar insights sobre os processos e estabelecer melhorias.
Conclusão
Com tantas vantagens, é fato que a DevOps pode fazer toda a diferença para o seu negócio.
Se depois de conhecer a estrutura, você deseja aplicar o conceito para melhorar, agilizar e garantir entregas de qualidade para as atividades de TI da sua empresa, entre em contato com o time de especialistas da CodeBit e descubra as soluções sob medida para atender às suas demandas.
No mais, continue de olho no CodeBlog. Em breve, teremos muitas novidades por aqui.
Um grande abraço e até o próximo post.



