A interoperabilidade na saúde tem ganhado, cada vez mais, atenção nos hospitais, nas clínicas, nos consultórios e nos laboratórios.
O serviço, que gira em torno do trabalho simultâneo entre diferentes sistemas operacionais (ou plataformas), permitindo uma comunicação eficaz mesmo com suas distinções, atua primordialmente na integração de programas e softwares. Assim sendo, contribui para a otimização de processos, redução de custos e melhora a produtividade da equipe em relação ao atendimento médico prestado.
No entanto, embora esta seja uma inovação fundamental para a manter a competitividade das instituições no setor, ela ainda é um desafio no cenário brasileiro, que, em geral, pouco evolui em suas operações.
Recentemente, nós, da equipe do CodeBlog, preparamos um artigo informativo sobre o que é a interoperabilidade na saúde, para saber mais, clique aqui.
No post de hoje, iremos dar sequência ao tema e apresentar a você, caro leitor, a importância, os benefícios e os desafios da implementação.
Siga com a leitura e confira!
Interoperabilidade na saúde: benefícios
Mais agilidade
Ao adotar a interoperabilidade, os processos de uma instituição voltada à saúde se tornam mais rápidos e ágeis, já que os dados dos pacientes ficam disponíveis em sistemas internos, possibilitando os acessos da equipe aos prontuários de outros médicos ou estabelecimentos. Importante deixar claro que tudo isso ocorre em total acordo com as exigências da LGPD - Lei Geral de Proteção de Dados.
Comunicação clara
A partir do momento em que diferentes sistemas conseguem conversar entre si e compartilhar dados relevantes sobre a saúde do paciente, os dados passam a ser registrados de maneira padronizada. Desta forma, além da comunicação se tornar mais eficaz, também é possível implementar uma rotina mais produtiva, com mais automatização e menos processos burocráticos.
Menos chances de erros
Quando a comunicação se torna mais clara, as falhas podem ser reduzidas.
Por exemplo, quando um paciente realiza determinado tratamento em mais de uma clínica ou hospital, o seu caso envolve diversos profissionais de saúde. É essencial que esses especialistas tenham acesso a todos os medicamentos receitados, bem como dosagens recomendadas e outras questões. Com a interoperabilidade, essa troca de informações ocorre de maneira muito mais prática e rápida.
Redução de desperdícios
Com um volume maior de dados disponíveis sobre os pacientes, as orientações médicas garantem mais precisão e os custos de tratamentos são consideravelmente reduzidos, visto que possíveis exames desnecessários e repetitivos são evitados. Essa vantagem, além de ser financeiramente benéfica para os pacientes e seus familiares, também ajuda as instituições a otimizarem os seus recursos.
Visão completa
Por fim, mas não menos importante, uma das maiores vantagens da adoção da interoperabilidade na saúde é a visão completa que ela proporciona aos profissionais, que podem tomar suas decisões baseados em dados holísticos, exatos e abrangentes dos pacientes e do sistema de saúde como um todo.
Interoperabilidade: o impacto no cotidiano das instituições
Para os profissionais que trabalham na linha de frente do cuidado aos pacientes, a interoperabilidade em saúde oferece todas as vantagens citadas anteriormente. Mas, além disso, essas soluções agilizam o trabalho de médicos, enfermeiros e cirurgiões, contribuindo para que os especialistas atendam um número maior de pessoas em menor tempo e promovam a saúde da população de maneira mais ampla.
Por esses e tantos motivos, a interoperabilidade deveria ser uma prioridade para as empresas de saúde. Afinal, com benefícios como redução de custos e desperdícios e um cotidiano mais ágil, a qualificação do atendimento oferecido aos pacientes torna-se viável, bem como a otimização de recursos.
Em poucas palavras, a interoperabilidade é uma grande aliada, não apenas da gestão financeira das organizações, como também dos pacientes, que acabam ganhando foco total e aprimorando suas experiências com as instituições.
Interoperabilidade: os desafios da implementação
É uma realidade que, por mais que a interoperabilidade demonstre uma clara importância para o setor de saúde, o fato é que ela ainda não conseguiu alcançar o nível desejado de aplicação. Mas, quais são as razões para isso?
Primeiramente, para que os profissionais saibam como operar dentro dessa padronização, é necessário que eles sejam devidamente treinados e capacitados, porém, infelizmente, nem todas as instituições têm recursos disponíveis para isso.
Outro fator que pode dificultar a adoção de sistemas de interoperabilidade é a grande quantidade de padrões já estabelecidos, que torna mais complexo o entendimento sobre qual deles deve ser adotado para garantir mais benefícios à instituição.
De fato, os avanços tecnológicos, por mais fundamentais que sejam, representam apenas uma parcela dos processos e das soluções aplicados por uma instituição. Por esse motivo, é fundamental que haja o esforço conjunto dos profissionais de saúde, dos provedores, das instituições, dos usuários e dos gestores. Apenas se todos deixarem de resistir à inovação, se dedicarem e se propuserem à união, será possível estabelecer um padrão desejável para a promoção do alcance da interoperabilidade em dados de saúde.
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