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PEP: O que é e como funciona o Prontuário Eletrônico do Paciente

Durante a pandemia, foi preciso mais do que nunca, garantir que os pacientes tivessem acesso aos tratamentos, mesmo à distância, o que intensificou a criação dos recursos tecnológicos

Postado em 14/06/2023

PEP: O que é e como funciona o Prontuário Eletrônico do Paciente

Saúde e tecnologia são termos indissociáveis, e a pandemia pode comprovar isso. Afinal, durante o período, foi preciso, mais do que nunca, garantir que os pacientes tivessem acesso aos tratamentos, mesmo à distância, o que intensificou a criação e a aplicação dos recursos tecnológicos, como, por exemplo o PEP (Prontuário Eletrônico do Paciente) - uma ferramenta que centraliza e atualiza as informações com rapidez.
Quer saber mais sobre ela e descobrir a sua importância para hospitais, clínicas e consultórios? Então, siga com a leitura e confira o artigo que a equipe do CodeBlog preparou para você.

O que é o PEP (Prontuário Eletrônico do Paciente)?

Antes da expansão dos recursos tecnológicos, quando um paciente iniciava uma consulta com um médico, era aberto um prontuário físico, impresso em papel, que funcionava como uma ficha e reunia dados importantes, como o histórico de saúde do usuário.
Em resumo, o PEP é a versão digital deste documento. Seu objetivo é resumir as informações e apresentar aos médicos um panorama geral sobre o estado de saúde do paciente, permitindo que eles prescrevam medicações ou sugiram tratamentos com mais assertividade.
Por ser totalmente digital e hospedado na nuvem, o PEP é atualizado, editado e compartilhado com mais rapidez, já que pode ser acessado por computadores, tablets e smartphones, sem qualquer limitação geográfica.
Além da praticidade, o PEP também proporciona mais economia aos hospitais, porque reduz, não só os gastos com papéis, como também a quantidade de espaço físico necessária para o armazenamento dos arquivos.

PEP: como é a implementação?

Se até pouco tempo, a implementação do PEP era um processo desafiador, a boa notícia é que agora, graças ao avanço da tecnologia e à mão de obra capacitada, é possível garantir uma migração descomplicada e otimizada.
De fato, muitas instituições de saúde têm certa resistência em abandonar os documentos em papel, seja por receio, incerteza, ou, até mesmo, falta de recursos.
Mas, a verdade é que o PEP chega como uma excelente alternativa para armazenar os prontuários com mais proteção, segurança e eficiência. Nos tempos atuais, existem diversos softwares que automatizam o trabalho, reduzem os processos burocráticos, integram sistemas e realizam a troca de dados e informações com total efetividade.
Por isso, é importante que as clínicas, os consultórios e os hospitais se atualizem sobre as tendências futuras para se manterem competitivos no mercado e prestarem atendimento com mais rapidez e agilidade.
Entretanto, antes de mais nada, é necessário assegurar que as equipes tenham preparo e estejam capacitadas para lidar e operar as ferramentas que envolvem uma nova dinâmica de trabalho.
Para tanto, é importante a implementação de treinamentos e as simulações voltados à utilização do PEP, para garantir que todos se sintam confortáveis e confiantes durante a transição.
Além disso, o PEP deve ser feito de acordo com diversas diretrizes, atualizadas conforme as deliberações do Conselho Federal de Medicina.
A autarquia estabeleceu a resolução 1.821/2007 para definir as “normas técnicas concernentes à digitalização e uso dos sistemas informatizados para a guarda e manuseio dos documentos dos prontuários dos pacientes, autorizando a eliminação do papel e a troca de informação identificada em saúde”.
Segundo as normas, é necessário que o prontuário eletrônico contenha os mesmos dados presentes nos documentos originais, seja monitorado pelo GED (Sistema Especializado de Gerenciamento Eletrônico de Documentos), tenha a capacidade de armazenar arquivos digitalizados e esteja em concordância com os requisitos previstos no Manual de Certificação para Sistemas de Registro Eletrônico e em Saúde.

Quais dados precisam constar no PEP

Levando em conta que a interface do Prontuário Eletrônico do Paciente é customizável para atender às demandas e às preferências de cada instituição, é certo que as informações que constam no PEP podem variar.
Contudo, de acordo com o Conselho Federal de Medicina, é necessário que o documento apresente, pelo menos, os dados básicos do paciente (como nome completo, sexo, data de nascimento, endereço completo, naturalidade e nome da mãe), além do resumo da consulta e a identificação dos profissionais que prestaram os últimos atendimentos e geraram as últimas atualizações no documento.
A Anamnese também deve estar presente no PEP. Na prática, ela envolve uma entrevista que o médico faz com o paciente para compreender quais são as queixas e os sintomas que podem apontar a presença de alguma doença.
Geralmente, a Anamnese é a primeira etapa de uma avaliação clínica e inicia toda a jornada de diagnóstico e tratamento.
Existem ainda outros dados que tornam o PEP mais completo, como, por exemplo:

► histórico de vacinação;
► histórico de internações;
► histórico de procedimentos cirúrgicos;
► histórico de saúde familiar;
► histórico de medicamentos utilizados e suas dosagens;
► presença de doenças crônicas;
► presença de alergias;
► reações adversas a determinados medicamentos;
► relatórios de imagens;
► resultados de exames laboratoriais;
► hábitos de vida.

PEP: a importância

Além de tornar o atendimento mais ágil por facilitar o acesso dos profissionais de saúde aos dados dos pacientes, o Prontuário Eletrônico do Paciente torna a prestação dos serviços mais dinâmica, garantindo mais informação, assertividade e embasamento. Na prática, a utilização do PEP permite que as condições clínicas de pacientes de grupos de risco sejam monitoradas com mais facilidade, evitando complicações provenientes de emergências médicas.
Outro ponto interessante é que o PEP auxilia na organização de uma lista de espera para realização de exames, transplantes e outros procedimentos, favorecendo os pacientes que precisam de atendimentos com mais urgência.
De modo geral, o PEP pode otimizar a gestão, os processos internos e todo o atendimento de clínicas, consultórios e hospitais.

Tecnologia e Saúde

Por mais que os recursos tecnológicos já estejam sendo utilizados de maneira ampla na área da saúde, esse é só o começo. A tendência é que, daqui para frente, com os avanços da Inteligência Artificial, em conjunto com outras inovações, haja uma verdadeira revolução na maneira como algumas doenças são tratadas e como os testes laboratoriais são realizados. Nesse contexto, o PEP é uma das ferramentas tecnológicas que ajudam a tornar a saúde mais integrada e inteligente.

Enfim, gostou de descobrir o que é o PEP e como ele pode impactar positivamente nos processos das instituições de saúde? Se você deseja otimizar o atendimento da sua clínica, consultório ou hospital, ter acesso a diagnósticos com mais rapidez, gastar menos e contar com mais proteção às informações sensíveis, clique aqui, converse com o time de especialistas da Codebit e descubra qual dos serviços é o mais indicado para atender à sua necessidade.

No mais, continue de olho no Codeblog. Em breve, teremos novidades por aqui. Um grande abraço e até o próximo post!