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O que se sabe até o momento sobre a queda do Facebook, WhatsApp e Instagram

Quais as informações mais relevantes sobre a queda global dos serviços do WhatsApp, Facebook, Instagram.

Data de Publicação: 08/10/2021

O termo “quebrou a internet” nunca foi tão pertinente quanto na última segunda-feira (04), o dia marcado pela queda geral nos serviços de aplicativo WhatsApp, Facebook, Instagram e Messenger.

Os relatos sobre a paralisação das atividades das ferramentas começaram por volta de 12h30 (horário de Brasília) entre os usuários.

Mas o problema não se limitou apenas ao Brasil. Muito pelo contrário, os serviços ficaram indisponíveis na maior parte do mundo.

Após seis horas fora do ar, as redes sociais voltaram a funcionar. Já o mensageiro demorou uma hora a mais para ter suas operações normalizadas. Pouco antes das 20h, os usuários já conseguiam se comunicar pelo aplicativo.

Siga com a leitura e saiba mais sobre a “pane” geral do Facebook, WhatsApp e Instagram.

 

O posicionamento das empresas

No mesmo dia da queda, o WhatsApp informou ao CNN Brasil Business que estava investigando o motivo da instabilidade e que iria compartilhar as novidades logo após a finalização da análise.

No seu perfil oficial do Twitter, o app de mensagens enfatizou que a equipe estava ciente de que algumas pessoas estavam enfrentando problemas para se comunicarem e reforçou que todos estavam trabalhando para que as funcionalidades retornassem.

O Facebook também utilizou o Twitter para se posicionar sobre a situação. Na postagem, a equipe de Mark Zuckerberg emitiu o seguinte comunicado: “Estamos cientes de que algumas pessoas estão tendo problemas para acessar nossos aplicativos e produtos. Estamos trabalhando para que as coisas voltem ao normal o mais rápido possível e pedimos desculpas por qualquer inconveniente”.

Na mesma plataforma, o Instagram se posicionou e pediu paciência aos usuários, alegando que a rede social estava enfrentando um “momento difícil”.

 

Mas, afinal, o que realmente aconteceu?

Embora nenhum dos aplicativos tenha, de fato, explicado o real motivo do problema, vários especialistas em segurança da informação detectaram rapidamente um conflito de BGP (Border Gateway Protocol), também conhecido como os “Correios” da Internet, capaz de analisar e definir a melhor rota para envio dos dados.

Nesse cenário, a internet é tida como a “Rede de redes", unidas pelo BGP, que permite que cada um anuncie sua presença para as outras.

Por volta das 12h50 de segunda-feira, após realizar configurações errôneas nos roteadores de seus data centers, o Facebook deixou de anunciar a sua presença e impediu que os provedores conseguissem encontrar a sua rede.

Como resultado, os resolvedores de DNS de todo mundo interromperam a conversão dos nomes de domínio do Facebook.

Assim, ocorreu o chamado “efeito cascata” devido ao tráfego DNS adicionado, que passou a ser realizado no momento em que outros aplicativos e sistemas tentavam alcançar os domínios do Facebook repetidamente, bem como grande parte dos usuários do Facebook, Instagram e WhatsApp.

Dessa forma, os resolvedores de DNS do mundo inteiro, que tiveram que lidar com volume de consultas 30 vezes maior que o habitual, passaram a provocar problemas de latência e instabilidades em outras plataformas como Twitter, Telegram e Signal.

De acordo com as informações do blog da Cloudflare e Facebook Engineering, às 18h20 (horário de Brasília) o Facebook conseguiu retornar normalmente às suas atividades, após ficarem interrompidas por mais de 5 horas.

 

Instabilidade em outras redes sociais

Para piorar a situação, poucos minutos após a queda do WhatsApp, começaram a surgir rumores de que o Telegram (principal rival do mensageiro) também estava passando por instabilidade. É bem provável que o aplicativo alternativo de mensagens instantâneas tenha sofrido com a sobrecarga dos servidores.

 

Queda histórica

A queda dos aplicativos foi a maior registrada na história. Isso porque, embora o mundo já tenha enfrentado outras paralisações, nenhuma delas teve mais de três horas de duração.

 

O impacto nas ações

Não foram só os usuários que sofreram com a pena geral. As ações do Facebook, listadas na Nasdaq, em Nova York, caíram mais de 5% na tarde de segunda-feira, o dia em que as páginas e aplicativos do grupo saíram do ar na maior parte do planeta.

Por volta das 15h30 do mesmo dia, os papéis caíram 5,45%, cotados a US$ 324,30. A Nasdaq caía 2,3%.

 

E você, também ficou com receio dos estragos causados pela queda dos apps?

Se essas informações foram úteis para você, aproveite que as redes sociais voltaram e compartilhe esse artigo com seus amigos!

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Um grande abraço e até o próximo post!

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