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O Impacto e a Transformação da Tecnologia na Área da Saúde

A tecnologia traz para a saúde uma série de soluções criadas por meio da conversa entre duas grandes áreas do conhecimento

Data de Publicação: 03/06/2024

A tecnologia e a humanidade podem caminhar juntas rumo ao nosso bem-estar. É inegável o quanto a tecnologia revolucionou a forma como vivemos, consumimos e nos relacionamos. 

Os recursos tecnológicos romperam as barreiras físicas, tornaram o cotidiano mais prático e contribuíram para a inovação de projetos e modelos de negócios da área de saúde.

A pandemia forçou clínicas, hospitais e consultórios a se atualizarem, implantando sistemas médicos em nuvem, representando um grande marco na transformação da tecnológica na área da saúde.

Graças às inovações como telemedicina, aplicativos voltados ao controle de vacinação, inteligência artificial, sistemas de informações com gestão de contratos e convênios, atendimento ao paciente, prontuários eletrônicos, controle cirúrgico e de suprimentos, muitas vidas foram salvas. 

Além disso, o conceito de interoperabilidade permitiu a redução de custos com atendimento aos beneficiários, aumentou a segurança e a solidez para os processos clínicos, simplificou o gerenciamento de dados e disponibilizou vários outros benefícios.

Neste artigo, você vai conhecer alguns dos benefícios e o impacto que a transformação tecnológica trouxe para a medicina, reforçando o quanto é importante investir em tecnologia na área da saúde. Siga com a leitura e confira!

A Integração Entre Saúde e Tecnologia

Atualmente, podemos afirmar que saúde e tecnologia são conceitos indissociáveis. É evidente, que essa parceria estimula a evolução de ambos: de um lado, a saúde cria demandas, e do outro, a tecnologia proporciona equipamentos e sistemas, permitindo o aperfeiçoamento da rotina de trabalho dos profissionais e mais qualidade no atendimento de pacientes.

Atualmente, os avanços otimizam também a área administrativa e oferecem aos pacientes mais acessibilidade, uma vez que os processos se tornam muito mais ágeis, assertivos e eficientes. Descubra, nos próximos tópicos, como as soluções tecnológicas revolucionaram diversos processos na área da saúde:

Telemedicina

A telemedicina é um recurso que oferece serviços de saúde à distância, por meio de tecnologias de comunicação e informação. Na prática, essa solução possibilita a interação entre médicos, pacientes e hospitais em tempo real.

Além disso, viabiliza compartilhamento de exames com outros profissionais envolvidos nos tratamentos, assim como solicitação de pareceres clínicos especializados e o monitoramento de casos mais complexos.

Em poucas palavras, o serviço reduz o tempo de execução dos processos e intensifica a quantidade de atendimentos e procedimentos, garantindo maiores vantagens financeiras às instituições e maior conforto e comodidade aos pacientes.

Softwares Integrados e Computação em Nuvem

Ferramentas como softwares integrados e computação em nuvem otimizam os processos gerenciais das organizações de saúde, simplificando rotinas como controle do faturamento, gestão de demandas, organização das tarefas internas e acompanhamento de metas a curto, médio e longo prazo.

Além disso, a nuvem propicia uma integração entre diferentes especialidades médicas, promovendo uma abordagem mais integrada e holística da saúde do paciente. 

Na nuvem, dados, informações, sistemas e arquivos passam a dispensar estruturas físicas e garante o acesso on-line dos usuários, por meio de um link de navegador.

Monitoramento de Parâmetros Clínicos

Equipamentos, softwares e aplicativos proporcionam mais autonomia aos pacientes, garantindo que eles consigam identificar sinais e sintomas críticos, especialmente relacionados a doenças crônicas. 

Além de possibilitar um monitoramento mais constante e detalhado, esses recursos ainda ajudam a prevenir e a controlar diversas condições de saúde.

Inteligência Artificial

Além de ajudar os profissionais a obterem resultados positivos em relação aos diagnósticos dos pacientes, a Inteligência Artificial também auxilia os médicos recém-formados a adquirirem mais experiência, por meio de “ensaios” de procedimentos mais complexos em robôs.

Nos casos das cirurgias, por exemplo, a solução assegura uma compreensão visual realista sobre como a anatomia humana se conecta.

Além disso, a tecnologia vem sendo aplicada no desenvolvimento de medicamentos. Na prática, a IA ajuda a acelerar a descoberta de novas terapias e tratamentos, ao analisar dados genéticos e moleculares de forma mais eficiente. 

A Importância da Interoperabilidade para a Área da Saúde

Com o avanço da tecnologia, a interoperabilidade no setor de saúde passou por uma evolução significativa. De sistemas isolados e incompatíveis, migrou-se para um cenário de conectividade e comunicação. 

Hoje, a interoperabilidade não só permite a troca de informações, como a interpretação e aplicação dos dados de forma eficaz. 

No entanto, ainda existe um caminho a ser percorrido, incluindo desafios na integração de sistemas inovadores, padronização das terminologias médicas e harmonização dos processos de trabalho. Este é um campo em contínuo desenvolvimento, com grandes perspectivas para o futuro.

Quais os Benefícios da Interoperabilidade na Área da Saúde?

Interoperabilidade é a capacidade das aplicações e dos sistemas de trocar dados de maneira segura e automática, independentemente dos limites geográficos, políticos ou organizacionais. 

Refere-se aos padrões, protocolos, tecnologias e mecanismos que permitem que os dados fluam entre diversos sistemas com o mínimo de intervenção humana.

Ela permite que diversos sistemas conversem entre si e compartilhem informações em tempo real e também, que diversos sistemas desenvolvam uma compreensão dos dados específicos de um domínio específico. 

A interoperabilidade do sistema é essencial em um ambiente em evolução digital, em que as organizações buscam insights dos dados para empoderar decisões e alcançar o sucesso operacional. 

Sem ela, os sistemas não podem interpretar e utilizar dados para atingir objetivos comuns. Por exemplo, os médicos não podem usar dados de imagem diretamente dos aparelhos de ressonância magnética ao atualizar o prontuário médico do paciente sem uma framework comum de intercâmbio de dados. 

Esses sistemas conectados à rede transferem registros prontuários médicos eletrônicos, resultados médicos, pedidos de seguro e outras informações médicas em diferentes departamentos de saúde.

A interoperabilidade na área de saúde permite que os profissionais de saúde colaborem para obter melhores resultados para os pacientes com dados rápidos e confiáveis. 

Sistemas interoperáveis oferecem várias vantagens: 

Simplificam o Gerenciamento dos Dados

A interoperabilidade do sistema permite que as informações se propaguem de maneira mais coesa sem serem interrompidas pela incompatibilidade do sistema ou por processos humanos. 

As organizações podem gerenciar, monitorar e proteger melhor os dados, em vez de lidarem com dados fragmentados, os administradores do sistema podem consolidar o acesso e a movimentação dos dados em uma única plataforma. 

Esse sistema também garante a precisão das informações, pois os dados passam por uma transformação mínima. Dessa forma, sistemas interoperáveis simplificam os esforços de uma organização para regular a movimentação de dados, gerenciar usuários, proteger a privacidade e atender aos regulamentos de segurança. 

Aumentam a Produtividade

A interoperabilidade fornece o compartilhamento de dados sem esforço entre sistemas diferentes, o que melhora a eficiência organizacional. Sem ela, sistemas diferentes compartilham dados com etapas adicionais de manipulação e transformação. 

Em vez disso, ela remove dados repetitivos e redundantes garantindo que todas as partes interessadas recebam acesso oportuno a informações precisas e relevantes. Os sistemas podem operar em tempo real com o mínimo de sobrecarga de processamento. 

Promovem a Escalabilidade

A interoperabilidade de dados aprimora a capacidade de uma organização de expandir as operações e se adaptar às tendências dinâmicas do mercado. Com sistemas interoperáveis, as organizações compartilham dados em grande escala sem serem restringidas por limitações estruturais e operacionais.

Por exemplo, os fabricantes expandem sua capacidade de produção adicionando diferentes tipos de máquinas que se comunicam e entendem os mesmos protocolos. 

Reduzem Custos

Sistemas não interoperáveis devem aplicar etapas adicionais para garantir a troca de dados confiável e precisa. Isso pode envolver tarefas como instalar um middleware, que formata e distribui dados entre pontos de intercâmbio.

A instalação de diferentes componentes de software gera custos adicionais de desenvolvimento, operação e manutenção. Assim, as organizações migram para sistemas com melhor interoperabilidade para reduzir as despesas contínuas.

Segurança

As organizações devem aplicar medidas de segurança para proteger as informações do usuário quando elas permitem a interoperabilidade. Esses esforços se tornam complicados com vários sistemas trocando dados por meio de pipelines de dados complexos. Portanto, as organizações os ampliam com tecnologias e políticas de segurança apropriadas. 

Como a Interoperabilidade Funciona na Área da Saúde?

Na área da saúde a interoperabilidade ocorre para equilibrar a disponibilidade das informações e a privacidade do paciente nas instituições médicas.

Os profissionais de saúde implementam sistemas de informações de saúde que fornecem às diversas equipes acesso regulamentado aos dados do paciente e a outras informações eletrônicas de saúde.

Por exemplo, um médico que trata um paciente em uma sala de emergência pode obter rapidamente os exames recentes de açúcar no sangue de um paciente diabético em uma clínica afiliada. Eles também poderiam encontrar um eletrocardiograma em uma visita a um cardiologista parceiro.

Ao mesmo tempo, os prestadores de serviços médicos devem atender aos regulamentos de privacidade e segurança aplicados para proteger os interesses dos pacientes. Isso se torna crucial quando as organizações compartilham dados com terceiros externos para o avanço da pesquisa médica.

O intercâmbio de dados de pacientes não identificados, como informações de diagnóstico, dados genômicos, regimes de tratamento e resultados de pacientes, é um exemplo disso. 

A interoperabilidade na área da saúde funciona por meio da implementação de vários padrões e leis do setor. Estes promovem o intercâmbio seguro de dados médicos entre sistemas diferentes. Veja alguns exemplos a seguir.

Padrões de Vocabulário

Padrões de vocabulário, ou terminologia, representam acordos específicos sobre termos, conjuntos de códigos ou representações descritivas que apoiam a interoperabilidade de dados de saúde entre sistemas de softwares médicos. Por exemplo, a CID-10 contém terminologias que descrevem sintomas, doenças e complicações.  

Padrões de Conteúdo

Padrões de conteúdo fornecem uma framework de conteúdo de dados para que os sistemas médicos representem dados de saúde em um formato mutuamente aceitável. Por exemplo, o HL7 é um padrão de mensagens que define a estrutura e a semântica de dados das informações eletrônicas de saúde. Isso significa que todos os sistemas de software de saúde podem interpretar os dados corretamente. 

Padrões de Transporte

Padrões de transporte são elaborados para permitir que as soluções de tecnologia da informação em saúde enviem e recebam dados de forma confiável. Por exemplo, o Digital Imaging and Communications in Medicine (DICOM) permite que diferentes máquinas de imagem transmitam dados de imagem para outros sistemas em uma unidade de saúde.

Padrões de Privacidade e Segurança

Padrões de privacidade dão aos pacientes autoridade sobre como as organizações de saúde coletam, armazenam e usam suas informações pessoais de saúde e prontuários médicos. Por exemplo, a Health Insurance Portability and Accountability Act (HIPAA) é um padrão que regula a implementação de medidas de proteção para dados confidenciais pelos prestadores de serviços de saúde dos EUA. Isso ajuda a garantir a segurança do paciente. 

Padrões de Identificação

Padrões de identificação são códigos exclusivos que permitem que sistemas computadorizados em rede identifiquem um paciente, profissional médico ou profissional de saúde. Por exemplo, hospitais usam um índice mestre de pacientes corporativos (EMPI) para documentar o atendimento ao paciente prestado por diferentes departamentos médicos. 

Com tantas vantagens, é certo que a aplicação dos serviços que a Amazon Web Services (AWS) oferece são a melhor solução para a sua organização.

O AWS AppFabric é um serviço de nuvem interoperável que as organizações podem usar para conectar várias aplicações de software como serviço (SaaS) sem esforço e reduzir os custos operacionais. O AWS AppFabric usa um esquema padrão para ajudar as equipes de TI a proteger aplicações com políticas e alertas comuns.

A CodeBit é Partner Advanced Tier Services da AWS e está à disposição para auxiliá-lo. Clique aqui, acesse o site da CodeBit e comece a usar os serviços da AWS.

Até o próximo post!

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