Crianças e adolescentes nunca passaram tanto tempo diante de telas. Smartphones, tablets, computadores e TVs fazem parte da rotina, seja para estudar, brincar ou socializar. Mas qual é o limite saudável? O que dizem especialistas sobre os efeitos desse hábito? E como equilibrar o acesso à tecnologia com a qualidade de vida?
Pais, educadores, médicos e pesquisadores vêm alertando sobre os riscos associados ao tempo excessivo de exposição digital: problemas de sono, ansiedade, déficit de atenção e dificuldade de socialização são apenas alguns deles. Ao mesmo tempo, há o desafio de garantir que os jovens aprendam a lidar com o mundo online de forma crítica, segura e equilibrada.
Neste artigo, exploramos o que é considerado um tempo de tela ideal, como esse tema vem sendo tratado por especialistas e autoridades, e de que forma soluções como o CodeWall, da CodeBit, podem ajudar a implementar um uso mais consciente da internet no ambiente doméstico e educacional.
O que é tempo de tela e por que ele preocupa?
Tempo de tela é o período em que uma pessoa passa diante de dispositivos eletrônicos com tela, como smartphones, tablets, computadores e televisores. Além do conceito técnico, tornou-se um tema central em debates sobre saúde mental, desenvolvimento infantil e equilíbrio familiar.
A preocupação maior é com a forma que a tecnologia é utilizada. O uso sem critério e sem limites pode impactar negativamente o comportamento, o sono, a atenção, o desempenho escolar e até mesmo o desenvolvimento social e emocional dos mais jovens.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as recomendações de tempo de tela variam por faixa etária:
- Menores de 2 anos: nenhuma exposição a telas, com exceção de chamadas com familiares.
- Crianças de 2 a 5 anos: no máximo 1 hora por dia, sempre com acompanhamento de um adulto.
- A partir dos 6 anos: o tempo de tela deve ser equilibrado com atividades físicas, sono adequado e interações com o mundo real.
Pesquisas mostram que o uso excessivo de telas está associado a transtornos de ansiedade, problemas de sono, irritabilidade, isolamento social e queda no rendimento escolar. Os riscos aumentam quando o uso é feito de forma solitária, sem supervisão ou diálogo, e quando a internet se torna um substituto de interações familiares ou atividades saudáveis do dia a dia.
Além disso, o próprio modelo de negócio das plataformas digitais — baseado em capturar a atenção por longos períodos — contribui para a criação de hábitos nocivos. O tempo de tela, nesse contexto, deixa de ser uma escolha consciente e passa a ser um comportamento impulsionado por notificações, algoritmos e recompensas instantâneas.
Controle ou participação? A visão dos especialistas
Durante o FIB15 - Fórum da Internet no Brasil, um dos pontos centrais do debate foi o equilíbrio entre proteger e educar crianças e adolescentes no ambiente digital. Como destacou Fernanda Campagnucci, diretora do InternetLab, “não podemos privar os jovens da internet, mas prepará-los para usá-la com consciência”. Isso significa que o papel dos adultos vai além de bloquear conteúdos, envolve também orientar, escutar e participar ativamente da experiência online dos filhos.
Organizações como UNICEF e IP.Rec reforçam que a regulação deve ser construída com base em três pilares:
1. Design centrado na criança e no adolescente.
2. Privacidade, ética e segurança.
3. Letramento digital.
A ideia é fomentar um ecossistema digital mais seguro, mas também mais participativo. Ferramentas de controle parental são importantes, especialmente na infância, porém não substituem o diálogo constante. Educar para o uso consciente da tecnologia é o caminho mais eficaz para formar cidadãos digitais preparados para lidar com riscos, escolhas e responsabilidades online.
O papel da família e o exemplo dos adultos
Segundo o Guia “Crianças, Adolescentes e Telas”, lançado pelo Governo Federal em 2025, o uso precoce e excessivo de dispositivos está frequentemente ligado à falta de limites claros dentro de casa. Pais e responsáveis que passam muitas horas conectados acabam, mesmo sem querer, transmitindo o recado de que esse comportamento é aceitável ou até desejável.
Estabelecer rotinas saudáveis de convivência, como fazer refeições sem celulares, criar momentos de desconexão em família e conversar sobre o que as crianças consomem online são atitudes simples que fazem diferença. A participação ativa dos adultos ajuda a construir uma relação mais equilibrada com a tecnologia.
A coerência entre discurso e prática é essencial: não adianta estabelecer regras rígidas para os filhos se os adultos não seguem orientações semelhantes. O exemplo ainda é uma das ferramentas mais poderosas na educação.
Riscos do tempo de tela excessivo
O uso excessivo de telas por crianças e adolescentes traz uma série de consequências físicas, emocionais e cognitivas. Entre os impactos mais recorrentes estão:
- Dificuldades de concentração e aprendizagem, especialmente quando o tempo diante das telas substitui atividades pedagógicas ou de estímulo intelectual.
- Sedentarismo e problemas posturais, que podem se agravar com o crescimento.
- Distúrbios do sono, muitas vezes causados pela exposição à luz azul antes de dormir.
- Isolamento social e ansiedade, principalmente quando o uso é solitário e sem interação com o ambiente físico.
- Exposição a conteúdo inapropriado, sem filtros ou acompanhamento adequado.
Esses riscos são agravados pelo modelo de negócio das plataformas digitais, estruturado para maximizar o tempo de permanência online. Com algoritmos sofisticados e estímulos constantes, crianças e adolescentes tornam-se alvos fáceis de estratégias de engajamento que nem sempre priorizam seu bem-estar.
Por isso, o debate sobre tempo de tela precisa ir além da duração: envolve qualidade, contexto e intencionalidade do uso.
Proteção direto na fonte da internet
Em um cenário em que o tempo de tela é um desafio crescente para famílias, escolas e instituições, o CodeWall surge como uma solução inovadora e estratégica. Desenvolvido pela CodeBit, ele atua como uma barreira inteligente diretamente no ponto de entrada da internet, por meio da integração com um modem Mikrotik. Ou seja: o controle não depende dos dispositivos ou da boa vontade de quem está usando, mas atua na rede como um todo.
Com o CodeWall, é possível:
- Bloquear acessos de dispositivos não autorizados, garantindo que apenas equipamentos validados estejam conectados.
- Estabelecer rotinas de uso com horários predefinidos para estudos, lazer, descanso ou desconexão total.
- Aplicar bloqueios intermitentes, criando pausas automáticas no uso e favorecendo hábitos saudáveis.
- Acompanhar o tempo de conexão de cada dispositivo na rede, com visibilidade real sobre como a internet é utilizada em casa ou na escola.
- Aumentar a segurança digital da família, evitando conexões indevidas e reforçando a proteção da rede.
Em vez de agir no sintoma, o CodeWall atua na origem: a conexão Wi-Fi. Isso permite um controle mais eficaz, estável e abrangente, sem a necessidade de instalar ou configurar dispositivos individualmente.
A solução é ideal para residências com crianças e adolescentes, mas também atende escolas e pequenos negócios que buscam implementar uma cultura de uso consciente da internet, promovendo equilíbrio, produtividade e segurança digital. Na era atual, cuja preocupação com o tempo de tela cresce em todo o mundo, ter uma ferramenta de gestão centralizada faz toda a diferença.
Saiba mais em: https://www.codewall.com.br/
Disciplina digital é um valor coletivo
O debate sobre tempo de tela não se limita ao universo familiar. A Lei nº 15.100/2025, por exemplo, restringe o uso de celulares durante aulas, recreios e intervalos em escolas brasileiras. A medida tem, como um dos principais objetivos, desviar o foco dos estudantes das telas, conduzindo-os a uma aprendizagem mais humana e produtiva, resultante da interatividade direta entre professores e colegas. Além de incentivar a convivência presencial, a atenção plena nas aulas e o uso mais consciente da tecnologia, a inibição ao uso do celular nas instituições educacionais promove maior proteção à saúde mental, emocional e até social das crianças e dos adolescentes.
Experiências em instituições de ensino que já aplicaram a norma apontam avanços significativos: alunos mais engajados, melhora na qualidade das relações sociais, redução de episódios de cyberbullying, aumento na concentração e melhores resultados no processo ensino-aprendizagem. Ao restringir o uso excessivo de telas no ambiente educacional, a escola assume seu papel no desenvolvimento de hábitos digitais mais saudáveis, ampliando, com isso, o impacto positivo dessa disciplina para toda a comunidade escolar.
A construção de uma cultura de uso equilibrado da tecnologia, portanto, depende do engajamento de todos: famílias, escolas, organizações e o poder público. É um esforço coletivo por uma internet mais segura e uma vida digital com propósito.
Caminhos para uma internet mais segura e consciente
O caminho para o uso saudável da internet passa pela criação de rotinas equilibradas, pela educação digital nas escolas e famílias, pela transparência das plataformas e pela participação ativa da sociedade civil. É fundamental o desenvolvimento e o uso de tecnologias que priorizem o bem-estar do usuário.
Ferramentas como o CodeWall fazem parte dessa jornada. Embora não substituam o papel fundamental da família e da escola no quesito educacional, oferecem um suporte robusto, criando um ambiente digital mais seguro e alinhado às necessidades da vida real. O CodeWall possibilita controle eficiente e simples, diretamente na fonte da conexão, sem burocracias.
Proteger crianças e adolescentes na internet é, acima de tudo, um desafio coletivo. O tempo de tela ideal varia conforme a idade, mas o consenso entre especialistas é claro: é necessário equilibrar o acesso digital com a convivência familiar, saúde mental, aprendizado e segurança.
A tecnologia não é a vilã, mas precisa ser usada com responsabilidade. Para quem deseja educar, proteger e incluir de forma consciente, o CodeWall representa um passo importante. Uma ferramenta que vale a pena conhecer.





