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Segurança da Informação Hospitalar: uma prática essencial

Confira no CodeBlog por que a Segurança da Informação envolve conjuntos de práticas e ações essenciais para manter a qualidade dos atendimentos médicos.

Data de Publicação: 05/07/2021

Embora os avanços tecnológicos ofereçam inúmeros benefícios para a sociedade, não dá para negar que a tecnologia também aumentou os riscos de fraudes e de ataques virtuais.


Por isso, é essencial que as instituições financeiras, lojas, empresas públicas, privadas e, até mesmo os hospitais busquem serviços e sistemas de segurança avançados, para garantir a proteção dos dados dos usuários e cumprir com as normas impostas a cada setor.


Se até pouco tempo a segurança da informação hospitalar era uma necessidade, atualmente ela é uma obrigação urgente, visto que os ataques virtuais têm se tornado, a cada dia, mais frequentes e sofisticados. Portanto, no post de hoje, nós, da equipe do CodeBlog, iremos focar nessa questão.


Afinal, dentro desse contexto, o setor hospitalar se tornou um alvo interessante para os criminosos, e a melhor forma de evitar ataques e de proteger os dados sensíveis dos pacientes é investir na prevenção. 


Para isso, elaboramos um artigo com o objetivo de evidenciar as maiores pontuações  a respeito da importância da Política de Segurança da Informação nos hospitais. Siga com a gente e confira!

O que é a Política de Segurança da Informação Hospitalar ?

Também conhecida pela sigla PSI, a Política de Segurança da Informação envolve um conjunto de práticas e ações que são aplicadas para garantir a proteção de dados sensíveis dos pacientes.


Independentemente do contexto das técnicas, o propósito é sempre pautado na segurança dos ativos. Contudo, o que pode mudar é o tipo de segurança solicitado pelo modelo de negócio da organização. A Política de Segurança da Informação de um banco, por exemplo, é totalmente diferente daquela aplicada em hospitais. Isso porque, enquanto no cenário bancário existe a preocupação em relação à confidencialidade dos registros financeiros e à autenticidade das operações, na condição hospitalar,  a função geral da PSI é resguardar os dados de pacientes e os sistemas das unidades.

Por que é preciso se preocupar?

Em relação à Segurança da Informação dentro da área hospitalar, as principais preocupações giram em torno do funcionamento correto de todos os aparelhos e da confidencialidade dos prontuários médicos.


Em 2017, um fato histórico evidenciou a importância da PSI nos hospitais, quando o Ransomware WannaCry (crypto-ransomware que afeta o sistema operativo Microsoft Windows) se difundiu de forma global, desviou informações e interrompeu operações de empresas de segmentos diversos, incluindo os hospitais, que tiverem que paralisar, até mesmo, as suas sessões de quimioterapia.


Só no Reino Unido, 16 hospitais ficaram paralisados após o ataque. No Brasil, o Hospital de Câncer de Barretos também foi atingido e levou, pelo menos 5 dias, para normalizar as suas atividades operacionais e voltar a atender os pacientes.


De acordo com a LGPD, Lei Geral de Proteção de Dados 13.709, de 14 de Agosto de 2018, as informações armazenadas em hospitais são tidas como dados extremamente sensíveis, por isso, demandam medidas especiais de proteção em relação à coleta, ao armazenamento e à manipulação das informações.


Em casos de vazamento, os hospitais podem ser multados com valores elevados, que chegam a até 2% do faturamento da empresa.


Por esses e tantos outros motivos, é fundamental proteger os sistemas que lidam com essas informações contra diversos tipos de riscos como acidentes, negligências, desastres naturais e, obviamente, ataques virtuais.


Afinal, tratando-se de clínicas e hospitais, falhas e erros, independentemente das causas, podem custar vidas.


Assim, quatro medidas de segurança essenciais para proteger os ativos de informação médica detidas pelos hospitais são fundamentais:

  • Medidas de Segurança Física
    Antes de mais nada, é essencial estabelecer medidas de segurança física para impedir o acesso não autorizado aos locais onde os sistemas de informações ficam inseridos e resguardar instalações como leitos e quartos de UTI, de modo a evitar danos ou interrupções no funcionamento dos dispositivos.

 

  • Medidas de segurança humana
    De nada adianta operar com o auxílio dos melhores sistemas de segurança se o fator humano não for trabalhado de forma correta. Portanto, é imprescindível estabelecer medidas para fiscalizar e delegar responsabilidades para todos os colaboradores e garantir que todos os funcionários dominem o conteúdo da política de segurança da informação. 

 

  • Medidas técnicas de segurança
    Controle de acessos, auditorias, backups automáticos, antivírus, e variados serviços gerenciados de Tecnologia da Informação compõem algumas das ferramentas cruciais para assegurar às informações médicas a proteção adequada contra acessos não autorizados, desvios de dados ou interrupção de sistemas.

 

  • Medidas operacionais
    Por fim, as medidas operacionais são a chave para garantir a eficácia da política de segurança da informação implementada pela empresa. Para isso, é necessário monitorar os status das operações e verificar as possíveis otimizações para minimizar as chances de possíveis falhas nos sistemas.

 

Conclusão

Com tantas vulnerabilidades, é essencial que os sistemas de saúde públicos e privados contem com medidas de segurança para garantir, não somente a conformidade do trabalho realizado, como também a segurança dos dados sensíveis dos pacientes. Ou seja, é fundamental que essas instituições escolham bons sistemas de gestão e priorizem aqueles capazes de integrar os recursos de segurança necessários.

Enfim, gostou de saber mais sobre a importância da Segurança da Informação Hospitalar? Então, continue de olho no CodeBlog. Em breve, teremos novidades e divulgaremos mais soluções da CodeBit para suprir a demanda em relação à segurança em sistemas. Também, acesse nossas redes sociais (Facebook, Instagram e LinkedIn) e fique por dentro de tudo que acontece.

Um grande abraço e até o próximo post.

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