Sistemas legados são softwares e tecnologias desenvolvidas há muito tempo, e que são utilizados atualmente, mesmo tendo sido superados por soluções mais modernas. No setor financeiro, esses sistemas se assemelham àquele armário antigo e pesado de escritório: não combinam mais com o ambiente, são difíceis de mover, mas guardam coisas valiosas.
Neste artigo, exploraremos os impactos que os sistemas legados causam no setor financeiro. Afinal, quando esses sistemas surgiram? Por que continuam sendo utilizados até hoje? Responderemos essas e outras perguntas para entender como essa dependência afeta a agilidade, a inovação e o futuro do setor financeiro.
O que são sistemas legados e qual sua origem no setor financeiro?
Os sistemas legados são softwares e estruturas tecnológicas que começaram a surgir entre as décadas de 1960 e 1980, em que bancos e instituições financeiras estavam dando os primeiros passos rumo à digitalização. Mesmo que esses sistemas tenham sido construídos há décadas, muitas instituições ainda operam com eles, que hoje mais atrapalham do que ajudam quando o assunto é agilidade e inovação.
Esses sistemas legados marcaram um grande avanço para as instituições financeiras do passado. Nessa perspectiva, na época, eram considerados revolucionários - e realmente foram - automatizando operações que anteriormente exigiam enorme esforço humano, como a análise de dados e o processamento de transações. Assim, sua capacidade de garantir precisão e agilidade revolucionou a forma como o setor operava.
Entretanto, o mundo evolui em um ritmo acelerado e esses sistemas ficaram estagnados, sem conseguir acompanhar a velocidade de inovação. Hoje, eles representam mais um obstáculo do que uma solução, trazendo desafios que comprometem a eficiência, competitividade, experiência do cliente e a capacidade de inovar das instituições financeiras.
E em um mercado onde a concorrência está a um clique de distância, entregar uma experiência ruim pode resultar em grandes prejuízos. Dessa forma, em um cenário cada vez mais competitivo, a tecnologia deixou de ser suporte operacional e passou a ser o verdadeiro motor de crescimento. A transformação digital já não é mais uma escolha para o setor financeiro, é uma necessidade.
Mudar um sistema legado não é simples: envolve riscos, altos custos e a necessidade de um planejamento cuidadoso. Por isso, muitas vezes, esses projetos acabam ficando em segundo plano.
Por outro lado, com o apoio de parceiros estratégicos e tecnologias como a IA aplicada ao processo de modernização, os desafios relacionados a essa mudança podem ser enfrentados com mais segurança e eficiência.
Agora que entendemos o contexto, a seguir, exploraremos os 7 principais impactos que os sistemas legados causam no setor financeiro, e como isso tem afetado a agilidade, a inovação e até a experiência do cliente.
Altos custos de manutenção
As plataformas de sistema legado foram criadas com tecnologias de décadas atrás e, ao longo dos anos, foram sendo adaptadas, remendadas e esticadas para dar conta das novas demandas.
Nesse cenário, o problema é a manutenção constante e cara. Assim, modernizar esse cenário não é uma tarefa fácil, pois envolve riscos altos: desde a perda de dados até interrupções nos serviços, sem contar o custo financeiro da transição.
Além disso, muitos desses sistemas foram desenvolvidos em linguagens que quase ninguém usa mais. Em contrapartida, modernizar não é apenas só custo, é um investimento com retorno.
Sistemas atualizados e eficientes podem reduzir os custos operacionais e diminuir a dependência de manutenção constante. Bem como, a simplificação das operações permite que a empresa ganhe agilidade nos processos internos e responda com mais rapidez às mudanças do mercado.
Limitação na integração com novas tecnologias
Os sistemas antigos não foram feitos para se integrar com tecnologias modernas. Sobretudo, essa falta de integração pode gerar retrabalho, processos manuais e perda de eficiência.
Por isso, um dos grandes objetivos da modernização é unificar os sistemas em uma única plataforma, mais flexível e conectada. A partir disso, a organização pode ganhar mais coesão, os dados começam a fluir entre as áreas, e as decisões passam a ser tomadas com base em informações mais completas, atualizadas e estratégicas.
Lentidão operacional
A agilidade deixou de ser um diferencial e virou um pré-requisito. Diante disso, operar com esses sistemas antigos não é tão eficaz, especialmente quando o mercado exige respostas rápidas. Isto é, sistemas legados costumam ser inflexíveis e burocráticos, podendo dificultar ajustes em serviços já existentes e tornar a adaptação a novas tecnologias do mercado um verdadeiro desafio.
Sob essa perspectiva, a modernização é um caminho necessário e estratégico, pois atualizar a infraestrutura tecnológica traz benefícios diretos para a operação. Ainda mais, é possível simplificar os processos internos, impactando de forma positiva a rotina da equipe e a entrega para o cliente final.
Portanto, não se trata só de trocar um sistema antigo por um novo, mas sim, preparar a empresa para se adaptar ao presente e se preparar para o futuro.
Riscos de segurança e vulnerabilidades
A segurança é um assunto que nunca sai de pauta no setor financeiro. Acerca disso, quando estamos lidando com dados sensíveis, transações financeiras e a confiança de diversos clientes, qualquer brecha pode virar um grande problema.
Assim sendo, poucas pessoas percebem que uma boa parte dessas vulnerabilidades começa nos sistemas legados. Por isso, a segurança é uma das principais razões para deixar os legados no passado e seguir com uma base mais protegida.
Ao analisar o cenário atual, constatamos que estamos na era dos ataques cibernéticos, razão pela qual é fundamental que estejamos munidos de ferramentas modernas que nos protejam contra ações nocivas ou até criminosas. No entanto, os sistemas legados são difíceis de atualizar, e a falta de atualizações constantes pode facilitar esses ataques.
Além do TI, os ataques podem gerar perdas financeiras, interrupção de serviços, vazamento de dados e até danos à reputação. Nessa lógica, investir em modernização tecnológica é investir em segurança, para ter sistemas atualizados e preparados a fim de enfrentar as ameaças atuais.
Impacto na experiência do cliente
Na rotina acelerada dos dias atuais, os clientes exigem agilidade, praticidade e, acima de tudo, uma experiência personalizada. Assim como, querem evitar filas, esperar dias por uma resposta ou lidar com sistemas complicados e pouco intuitivos.
Nesse contexto, os sistemas legados não possuem a capacidade de oferecer um atendimento sob medida que seja simples, eficiente e alinhado às expectativas modernas.
Por esta razão, algumas empresas já passaram por processos de modernização. Para assim, conseguir oferecer experiências fluidas, personalizadas e inteligentes.
Um dos grandes responsáveis por essa modernização é a inteligência artificial generativa (Gen AI). Com ela, é possível analisar o comportamento e o histórico de cada cliente para oferecer atendimento, informações e produtos sob medida, em vez de abordagens genéricas.
Dificuldades de escalabilidade e expansão
Crescer é essencial para qualquer negócio saudável: expandir operações, alcançar novos mercados e oferecer novos produtos. Por analogia, com sistemas legados no centro das operações, esse crescimento pode se tornar um grande desafio. Isso porque, as limitações técnicas desses sistemas dificultam a escalabilidade.
Do mesmo modo, possuem uma falta de flexibilidade que atrasa a digitalização e impede que a empresa se conecte com o novo perfil de cliente que surge - mais exigente, digital e em busca de inclusão financeira real.
Em contrapartida, com a modernização tecnológica, essas limitações ficam mais fáceis de serem superadas. Dessa maneira, as instituições conseguem crescer de forma mais estruturada, escalar com eficiência e se adaptar às exigências com mais agilidade.
Por fim, elas se tornam capazes de aproveitar o que há de mais novo em termos de tecnologia para inovar com propósito, levando seus serviços a novos públicos e criando soluções que fazem diferença no mercado.
Perda de competitividade no setor
Depender de sistemas legados pode gerar demora no lançamento de produtos, menor flexibilidade para atender às novas demandas do mercado e mais custos para operar. Diante do exposto, a lentidão, falta de integração e insegurança acaba refletindo em um ponto importante: a perda de competitividade.
Nessa lógica, em um setor tão dinâmico quanto o financeiro, ficar parado é praticamente andar para trás. Empresas que passaram por processos de modernização conseguem entregar experiências mais ágeis, inovadoras e personalizadas, e isso faz toda a diferença na hora de conquistar clientes.
Além disso, quem consegue usar dados em tempo real, integrar novas soluções com facilidade e responder rapidamente às mudanças do mercado, sai na frente e fica muito mais preparado para se destacar em um cenário competitivo e repleto de transformações.
Caminhos para a modernização: por onde começar?
Os sistemas legados, que um dia foram fundamentais para a estruturação do setor financeiro, hoje representam um grande desafio para instituições que querem seguir competitivas, ágeis e inovadoras no mercado.
Para começar o processo de modernização, reconhecer que os sistemas legados estão travando o crescimento da organização é o primeiro passo. Em seguida, é necessário começar a modernizar por meio de caminhos estratégicos, mesmo sabendo que não é um processo simples. Com o surgimento da Inteligência Artificial, esse processo se torna ainda mais eficiente.
A IA pode ajudar a interpretar códigos antigos, otimizar processos, apoiar decisões estratégicas e criar experiências mais inteligentes e personalizadas para os clientes.
No fim, modernizar não é apenas uma questão de tecnologia. É uma decisão estratégica, que impacta diretamente a capacidade da empresa de inovar, crescer e se manter relevante em um cenário cada vez mais competitivo.
Sabendo disso a CodeBit, criou o CodeRag, uma solução que permite a rápida implementação de modelos de IA Generativa utilizando a base de dados da sua empresa, que podem ser textos, imagens, vídeos ou até mesmo áudios.
A IA aprende a partir dessa base e passa a responder perguntas, revisar documentos, gerar análises e entregar insights com profundidade e raciocínio crítico, agilizando a tomada de decisão e elevando a eficiência operacional.
A integração é simples, via API, e pode ser incorporada diretamente às plataformas já utilizadas pela sua empresa. Além disso, o CodeRag respeita o contexto e o compliance, garantindo a segurança e a assertividade nas respostas geradas.
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