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Dados: 5 tendências para ficar de olho em 2024

A tecnologia tem ocupado cada vez mais espaço no cenário corporativo e, atualmente, marca presença nos mais diversos setores econômicos ao redor do mundo.

Data de Publicação: 04/12/2023

A tecnologia tem ocupado, cada vez mais, espaço no cenário corporativo e, atualmente, marca presença nos mais diversos setores econômicos ao redor do mundo.
Sem dúvidas, a intensificação do uso dos recursos tecnológicos se deve, principalmente, às últimas inovações, que tornaram os processos mais práticos, automatizados e menos propensos a falhas e a interrupções, como a Inteligência Artificial e o upgrade na área de dados.
De acordo com uma pesquisa realizada pela consultoria Gartner, até 2024, 75% da população terá seus dados e informações pessoais resguardados por regulamentos mais modernos de proteção e privacidade. Tudo indica que o próximo ano será marcado por uma ampla transformação nessa área.
Segundo o mesmo estudo, 60% dos investimentos governamentais em IA e análise de dados terão impacto direto nas tomadas de decisão e nos resultados das operações em tempo real.

Considerando os dados como moedas de imenso valor no cenário digital, é certo que as empresas, bem como os profissionais, devem se preparar para atuar em um universo cada vez mais integrados com as soluções de IA, para se manterem competitivos e não perderem espaço.

Para ajudá-lo(la) nessa missão, no blogpost de hoje, nós, do CodeBlog, listamos 5 tendências relacionadas aos dados para ficar de olho.

Quer saber quais são elas? Então, siga com a leitura e confira a seleção de trends que vão chamar a atenção do mercado a partir do ano que vem!

1. Governança de dados:

Essencial na modelagem de novas tecnologias, a Governança de dados é um conceito que promove uma base sólida para que as ferramentas utilizadas gerem valor nas tomadas de decisão corporativas. Abrange o estabelecimento de procedimentos, políticas, encargos e responsabilidades, com o objetivo de assegurar a qualidade, a segurança e a integridade dos dados coletados e armazenados.
De fato, em um cenário onde o volume de dados cresce exponencialmente em vários ambientes, é indispensável estabelecer normas e diretrizes de coleta, armazenamento, acesso e compartilhamento, garantindo a conformidade dos processos com as regulamentações vigentes.

2. Protagonismo do consumidor:

Mais do que sanar suas dores com produtos ou serviços, os consumidores modernos priorizam experiências positivas e personalizadas. Por isso, além de conveniência e praticidade, também buscam marcas que apresentem valores compatíveis com os seus.
Isso vai além das entregas e envolve também atendimento, design, embalagem, velocidade e sofisticação.
Nos próximos anos, mais do que nunca, para garantir o alcance de uma marca e a fidelização dos clientes, será preciso compreender, claramente, o que os consumidores buscam. A boa notícia é que essa tarefa também pode ser simplificada pela tecnologia, mais precisamente pela análise de dados, que permite às organizações captarem informações sobre comportamentos, preferências e demandas dos consumidores para responderem, mais rapidamente, com ofertas e soluções personalizadas.

3. Colaboração e integração

É preciso considerar que as máquinas não surgiram para substituir o capital humano, mas sim, para desempenhar tarefas repetitivas e liberar às equipes dos processos burocráticos, garantindo mais liberdade para que um time opere de maneira criativa e estratégica.
Diante dessa perspectiva, é necessário compreender a colaboração e a integração entre humanos e tecnologias como uma força motriz indispensável para o sucesso das organizações.
Afinal, a transformação digital não é apenas sobre tecnologia. O fator humano é fundamental para a inovação e a geração de valor.
Um exemplo disso, que, inclusive, já vem acontecendo, é a aplicação de tecnologias como IoT (Internet das Coisas) e IAs nos ambientes corporativos, tanto para otimizar operações, quanto para abrir novas possibilidades para que os times mensurem dados claros e intensifiquem o desenvolvimento assertivo de produtos e serviços personalizados.

4. Capacitação em ética e IA

É certo que, para que os profissionais consigam lidar com as máquinas, extraindo todo o potencial que elas têm a oferecer, precisam, sobretudo, de expertise e capacitação.
Nesse cenário, a qualificação, bem como o preparo contínuo dos recursos humanos, é uma estratégia decisiva para implementar e manter a ética durante a aplicação da inteligência artificial.
Para isso, as empresas devem investir em uma cultura de aprendizado, com reuniões, diálogos e programas de capacitação, a fim de garantir que os seus colaboradores acompanhem e se adaptem à evolução tecnológica.
Esse é o único caminho viável para certificar o desenvolvimento e a utilização adequados da IA, levando em conta fatores como privacidade, transparência, proteção e viés algoritmo. Além de uma obrigação, a manutenção da ética também é uma vantagem competitiva indispensável para que os negócios conquistem a credibilidade dos clientes.

5. Nuvem híbrida e multi cloud

Que o futuro dos dados é híbrido não é uma novidade. Mas, para entender a real complexidade e atender às necessidades de uma infraestrutura de TI, nos próximos anos, as empresas e os profissionais terão que adequar seus processos às ferramentas híbridas, como a nuvem e multi-cloud.

Como o próprio nome indica, a nuvem híbrida é a combinação entre a nuvem pública e a privada e tem como missão extrair o melhor de ambos os modelos, para atender todas as necessidades da empresa.
Na prática, a solução opera com servidores exclusivos para garantir o armazenamento dos dados mais sensíveis, sigilosos ou importantes.
Por outro lado, também apresenta alguns softwares compartilhados para armazenar informações menos sensíveis.
Em resumo, o modelo híbrido é capaz de promover alto nível de segurança às informações, com custos relativamente menores. Afinal, nem todos os dados são mantidos em servidores com proteção reforçada.

Já o chamado multi-cloud refere-se à estratégia de utilizar serviços de nuvem de múltiplos provedores para atender às necessidades de uma organização. Isso envolve a distribuição de cargas de trabalho e aplicativos em diferentes ambientes de nuvem para aumentar a flexibilidade e mitigar riscos associados à dependência de um único provedor de serviços em nuvem.

Ao apostar nessas soluções, as organizações ganham mais flexibilidade e conseguem equilibrar custos, desempenho e segurança com mais eficiência, definindo qual infraestrutura é mais adequada para cada aplicação.

Enfim, caro(a) leitor(a), curtiu descobrir as 5 tendências da área de dados para ficar de olho em 2024? Na sua opinião, qual delas é mais desafiadora?

Se esse artigo foi interessante para você, continue de olho no blog da CodeBit, e fique por dentro de todas as notícias, trends e novidades do universo tech!

Um grande abraço e até o próximo post!

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