Polêmicas, curiosas e inegavelmente transformadoras, as inteligências artificiais têm protagonizado os debates do universo tech.
Com assistentes de comandos de voz, geradores de texto e recursos capazes de iniciar e manter diálogos com pessoas reais, essas ferramentas vêm se disseminando exponencialmente e revolucionando a vida em sociedade. Devido ao volume, à diversidade e às funcionalidades, muitas pessoas se sentem confusas sobre as tecnologias que estão conhecendo ou utilizando. Por esse motivo, criamos esse artigo para apresentar um pouco mais sobre a tendência do momento: a Inteligência Generativa.
Siga com a leitura e saiba mais sobre o conceito, suas aplicações, seus benefícios e malefícios no artigo que a equipe do CodeBlog preparou para você.
IA Generativa: a definição
A IA Generativa é caracterizada como um formato avançado de textos preditivos. Na prática, ela possibilita que os usuários escrevam descrições curtas de determinados conteúdos e recebam de volta textos completos, otimizados para postagens de blogs, legendas de redes sociais ou, até mesmo, artigos informativos.
Mas como isso ocorre?
Para completar informações de maneira assertiva, os sistemas de IA Generativa processam um extenso conjunto de dados, consultam bilhões de combinações de palavras e preveem as mais prováveis para sugerir junções de frases e parágrafos. Ao contrário da compreensão humana, esse recurso opera, basicamente, como um preenchimento automático, mas, certamente, muito mais elaborado e estratégico.
Por exemplo, se você consultar um bot de IA generativa e perguntar qual o resultado da soma de 2+3, ele provavelmente responderá: “2+3=5”. Isso não acontece por conta de um algoritmo interno, como uma calculadora que processa as solicitações, mas sim por dedução.
Ou seja, por meio do processamento dos dados disponíveis na internet, é possível concluir que o resultado mais assertivo para o cálculo é, de fato, 5.
Sem dúvidas, o preenchimento automático otimizado pode ser muito útil. Afinal, a inteligência coleta ideias, anotações e desenhos dos usuários para produzir conteúdos mais completos e atrativos.
Dessa forma, um simples brainstorm se torna um rascunho, uma lista de notas se transforma em um plano de ação, tópicos são convertidos em textos completos e muito mais.
Entretanto, por mais que esses resultados pareçam fantásticos, eles não devem ser tratados como o produto final. Afinal, até o momento, nenhuma Inteligência Artificial detém a capacidade de representar as emoções e vivências humanas.
IA Generativa: os tipos
Existem diversos formatos de IA Generativa. Entre os mais comuns, estão:
REDES NEURAIS: baseadas na capacidade cerebral humana, podem realizar tarefas sem qualquer tipo de intervenção, desde que sejam previamente treinadas e capacitadas para isso.
ALGORITMOS EVOLUTIVOS: baseiam-se no processo natural de evolução para buscar novas soluções para problemas.
MÉTODOS PROBABILÍSTICOS: Utilizam a teoria da probabilidade como referência para geração de novas informações.
IA Generativa: como funciona?
São diversas funcionalidades que operam, geralmente, por comandos. Na criação de imagens, por exemplo, a IA Generativa precisa apenas de um comando para iniciar o seu funcionamento.
Em alguns casos, não é necessário nem utilizar uma figura como base, já que o sistema é capaz de identificar, a partir de uma pequena descrição, qual a solicitação do usuário.
Você pode, por exemplo, pedir a criação de uma imagem com um ônibus no meio de uma rodovia e, em instantes, ela será gerada.
O caráter realista da imagem dependerá de inúmeros fatores como a qualidade dos comandos, a ferramenta escolhida e os itens que irão compor a imagem.
Em contrapartida, para a composição de um texto, é necessário estabelecer os direcionamentos e “brifar” a ferramenta a respeito do tema, do canal em que o conteúdo será veiculado, do público-alvo e outras possíveis condições, como quantidade de palavras, necessidade de subtítulos, tipo de linguagem, etc.
Qualquer pessoa pode utilizar e, até mesmo, trabalhar com a IA Generativa, mas, para conseguir conteúdos satisfatórios, é preciso aprender a utilizar os comandos, refinar os conteúdos e descobrir quais as sugestões e solicitações mais adequadas. Para isso, é importante garantir a capacitação de uma equipe, antes de direcioná-la às operações de IA Generativa.
IA Generativa: aplicações:
Depois de descobrir um pouco mais sobre o funcionamento da IA Generativa, confira algumas de suas funções práticas:
►Criação de imagens baseadas em um conjunto de dados de treinamento.
►Descrições de imagens em linguagem natural.
►Elaboração de modelos 3D realistas, com base em esboços 2D.
►Automatização de relatórios por meio dos dados informados.
►Design de microchips.
►Recomendação de novos produtos ou serviços aos usuários. ►
Previsão de tendências, eventos e comportamentos futuros.
►Detecção de pessoas ou objetos em imagens ou vídeos digitais.
IA Generativa: um resumo dos prós e contras
Assim como qualquer outra tecnologia, a IA Generativa tem seus pontos positivos e também negativos.
É evidente o quanto essa ferramenta facilita a elaboração de textos, automatiza tarefas e auxilia na compreensão de dados.
Por outro lado, o recurso também pode ser utilizado para finalidades maliciosas, como disseminação de fakes news, conteúdos plagiados e propagandas enganosas, como, por exemplo, avaliações falsas de produtos ou serviços. Portanto, para garantir uma utilização segura, a dica é: cautela, prevenção e, principalmente, informação. Se você pretende implementar a IA Generativa em grande escala, estude sobre o tema e sempre analise os riscos potenciais.
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