Ultimamente, a Inteligência Artificial tem dominado as pautas e as discussões que pairam sobre o universo tecnológico. A chegada do ChatGPT apresentou uma nova realidade, tão surpreendente quanto ameaçadora, e, embora pouco se saiba sobre tudo o que está por vir, as tendências mostram que este é só um começo de um futuro promissor e, cada vez mais digitalizado.
De acordo com o futurista e diretor de engenharia do Google Ray Kurzweil, a capacidade de processamento dos computadores se tornará similar à inteligência humana antes de 2030.
Isso envolve, sobretudo, a Inteligência Artificial Geral, um recurso que ainda não existe, mas, de acordo com especialistas, quando implementado, será um dos mais significativos avanços do campo, já que terá a mesma capacidade intelectual de um ser humano.
Embora não haja uma definição do período da sua efetivação, o fato é que este é um tema essencial para quem deseja se atualizar e se manter competitivo no mercado atual, marcado pela mutualidade.
Pensando nisso, nós, da equipe do Blog da CodeBit trouxemos, neste artigo, alguns dos conceitos e das aplicações do recurso que promete dominar os próximos anos, a AGI: Inteligência Artificial Geral.
Artificial general intelligence (AGI): definição
Também conhecida como strong AI (inteligência forte), a AGI (Artificial general intelligence) é uma inteligência artificial com a capacidade de desempenhar as mesmas tarefas intelectuais que os seres humanos. Isso significa que, no futuro, os computadores AGI poderão opinar, discordar, resolver problemas, ter pensamentos e reflexões abstratas e compreender perfeitamente ideias e raciocínios complexos.
Ou seja, enquanto a IA, por mais inovadora que seja, consegue apenas solucionar questões específicas (como fazer pesquisas on-line, jogar um jogo de videogame ou dirigir um automóvel), a Artificial General Intelligence será capaz de realizar inúmeras tarefas cognitivas.
Aplicações
Por mais que os exemplos e as aplicações da Inteligência Artificial Geral ainda sejam limitados, já que a criação funcional envolve grandes desafios, espera-se que as máquinas e os equipamentos possam beneficiar a sociedade de inúmeras maneiras por meio do oferecimento de soluções voltadas às questões sociais, governamentais e ambientais. Isso porque, os robôs AGI poderão ser programados para desempenhar tarefas complexas em ambientes desconhecidos.
Além disso, também terão a capacidade de aprender novas tarefas com total autonomia, sem a necessidade de programação-prévia. Isso envolve serviços relacionados à medicina, à saúde e à educação.
Impactos
Considerando que a AGI ainda está em estágios muito iniciais de implementação, não é possível prever os seus impactos de maneira completa. Ainda assim, é evidente que a Inteligência Artificial Geral irá provocar várias transformações no mercado de trabalho e poderá, até mesmo, afetar cargos e empregos, especialmente aqueles que demandam tarefas e processos repetitivos.
Em relação à educação, é esperado que ocorram mudanças na formação dos estudantes, para garantir que os novos profissionais acompanhem a rápida evolução da tecnologia e conquistem novas habilidades, para que possam operar e lidar, efetivamente, com os novos recursos.
Privacidade e segurança são outras áreas que também devem ser impactadas, visto que os sistemas AGI terão a capacidade de coletar e analisar um grande volume de dados pessoais.
Quando a AGI será uma realidade?
Não existe uma resposta exata para essa pergunta, simplesmente porque, até então, não há uma abordagem clara ou um consenso da comunidade científica sobre o período necessário para que a meta seja alcançada.
Além disso, é preciso levar em conta que a Inteligência Artificial Geral também envolve várias questões éticas e de segurança, por isso, além da viabilização do recurso, é extremamente importante que ele seja implementado de maneira responsável e protetiva.
Atualmente, não existe nenhuma organização que esteja liderando o desenvolvimento da AGI, entretanto, muitas empresas estão voltando seus esforços à inteligência artificial de forma geral, em áreas específicas relacionadas à AGI, como, por exemplo, o Google, a Microsoft, a IBM e a própria OpenAI.
Ou seja, até o momento, essas são apenas teorias para que possamos vislumbrar o quanto essa tecnologia superaria a capacidade de processamento e memórias dos computadores atuais e revolucionaria a maneira como vemos o mundo e nos conectamos com ele.
Gostou de saber mais sobre a Artificial General Intelligence?
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Um grande abraço e até o próximo post!