/// Terceiro Setor

Como fazer um orçamento de um projeto social?

A elaboração de um orçamento pode parecer ser uma tarefa complexa, mas na verdade é que esse processo é mais fácil do que se imagina. Confira!

Data de Publicação: 21/02/2022

Essenciais para um bom planejamento de uma entidade do terceiro setor, os orçamentos funcionam como roteiros para o futuro financeiro das ONGs e também como base para o desenvolvimento de projetos e atividades custeados por terceiros.

Afinal, apenas com um acompanhamento orçamentário efetivo, é possível analisar o cumprimento daquilo que foi planejado e realizar possíveis ajustes, de acordo com a necessidade da organização e com os resultados obtidos.

Embora muitas pessoas pensem que a elaboração de um orçamento é uma tarefa complexa, a verdade é que esse processo pode ser mais fácil do que se imagina.

Para ajudá-lo (la) nessa missão, nós, da equipe do Codeblog, listamos algumas dicas práticas e precisas para garantir um orçamento assertivo.

Siga com a gente e confira:

 

Como fazer um orçamento de um projeto social?

Identifique as despesas fixas

Levante tudo aquilo que foi apurado nos últimos 2 ou 3 anos, levando em conta os projetos e as atividades similares que foram executados anteriormente, para ter uma base das despesas fixas que serão incluídas na próxima execução.

Em resumo, as despesas fixas são aquelas que não são alteradas com as flutuações da receita, nas atividades ou nos serviços, como o aluguel da sede da entidade e o custo com a equipe administrativa.

 

Identifique as despesas variáveis

As despesas variáveis são aquelas que podem ser maiores ou menores, de acordo com os projetos e as demandas da entidade.

Para encontrá-las, é necessário avaliar as metas definidas, observar o comportamento passado e as tendências futuras dentro do setor de atuação.

Também é importante mensurar quais custos podem surgir em um projeto ou período próximo como a contratação de novos colaboradores, o aluguel de um novo espaço, a compra de equipamentos etc.

 

Estime as novas despesas

Antes de mais nada, para realizar uma estimativa das despesas futuras, é preciso contar com um planejamento de longo prazo e identificar quais os projetos, atividades e metas estão previstos.

As metas devem ser desmembradas em etapas e ações. Dentro de cada uma delas, é importante estipular os valores a serem investidos, bem como os prazos para a sua execução.

Para isso, os planos de trabalho referentes aos projetos futuros também devem ser considerados.

 

Projete a receita esperada para o próximo projeto

Depois de identificar e listar as despesas prováveis (fixas, variáveis e futuras) é chegado o momento de analisar a quantidade de recursos que a entidade concentra e quanto irá precisar para alcançar as metas propostas.

Além de quantificar, também é preciso verificar as possíveis fontes de receita.

Para realizar o levantamento, é indicado discriminar e mensurar as receitas próprias, as doações e as parcerias firmadas com o poder público a fim de identificar as gratuidades e os serviços voluntários que são recebidos.

Feito isso, o próximo passo envolve o cruzamento de informações e a avaliação das despesas estimadas, visando analisar se elas correspondem à quantia projetada pela entidade.

Caso a receita obtida não seja suficiente, é necessário identificar se existem outras formas de reduzir as despesas ou intensificar as fontes de recursos.

Em contrapartida, se a previsão de arrecadação superar a previsão das despesas, o melhor a se fazer é planejar o destino do possível superávit financeiro, sempre levando em conta o futuro da instituição.

 

Elabore o cronograma de desembolso

Por último, mas não menos importante, é preciso destacar que, além do levantamento das despesas e das receitas, a elaboração do orçamento exige também a montagem do plano ou do cronograma de desembolso.

Em poucas palavras, esse documento nada mais é do que um tipo de planejamento encaminhado para o financiador de cada projeto para assegurar que as transações financeiras sejam efetuadas nas datas previstas e reduzir o risco de interrupção nas ações, que, geralmente, ocorre por conta das falhas no atraso em relação ao repasse de recursos.

Importante: se você deseja realmente realizar um orçamento assertivo, não deve ignorar o cronograma de desembolso. Afinal, ele é um instrumento de extrema relevância, já que permite aos aportadores de recursos identificar o grau de conhecimento que os gestores das entidades possuem a respeito dos valores e dos prazos impostos para a efetivação de cada meta, fase, etapa e ação da execução do projeto. Somente assim, é possível evitar alguns conflitos operacionais e financeiros.

 

Esperamos que você tenha gostado das dicas listadas para ajudá-lo(la) a elaborar um bom planejamento de um projeto.

Se esse artigo foi interessante para você, compartilhe essas informações em suas redes sociais. Com certeza, elas podem ajudar muitos gestores, voluntários e colaboradores de entidades do terceiro setor.

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Um grande abraço e até o próximo post.

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