Codebit - Programando Soluções

Terceiro Setor

Ferramentas digitais essenciais para ONGs: a nova era da tecnologia no terceiro setor

Como organizações sociais estão ampliando seu impacto com soluções digitais inteligentes em 2025

Postado em 08/08/2025

Igor Reis

Em um cenário cada vez mais digital e competitivo, as organizações do terceiro setor precisam mais do que boa vontade a fim de gerar impacto. Em 2025, a tecnologia tornou-se uma aliada estratégica para potencializar resultados, otimizar processos e alcançar novos públicos. Ferramentas digitais específicas para ONGs, muitas delas acessíveis e intuitivas, estão redesenhando a forma como essas instituições operam.

Da gestão de projetos à captação de recursos, passando pela comunicação com stakeholders, a transformação digital é uma realidade. Neste artigo, exploramos as soluções que vêm impulsionando o setor, com destaque para o SGM da CodeBit, desenvolvido com IA generativa da AWS.

Gestão eficiente com tecnologia: o papel dos sistemas integrados

A rotina de uma organização do terceiro setor é, por natureza, desafiadora. Enquanto lida com recursos limitados, demandas sociais complexas e uma crescente pressão por transparência, ela também precisa entregar resultados concretos, muitas vezes, com equipes pequenas e estrutura enxuta. Em meio a esse cenário, a tecnologia tem deixado de ser um luxo ou diferencial para se tornar uma necessidade urgente.

Ainda é comum encontrar ONGs que centralizam suas atividades em planilhas desconectadas, aplicativos improvisados e processos feitos à mão. Isso não só dificulta o controle financeiro e a prestação de contas, como consome um tempo precioso que poderia estar sendo investido diretamente na missão da organização.

É aí que os sistemas integrados de gestão ganham destaque. Eles permitem que diferentes setores da instituição, como financeiro, projetos, comunicação e voluntariado atuem de forma conectada, com dados centralizados, atualizados e acessíveis em tempo real. Isso reduz retrabalhos, elimina erros operacionais e traz mais clareza sobre a realidade da ONG, facilitando desde o planejamento de ações até a captação de recursos.

Mas, mais do que eficiência, o uso de tecnologia na gestão representa uma mudança de mentalidade: é o passo de abandonar o improviso e assumir uma postura profissional, sem perder a essência do trabalho social. Organizações que conseguem acompanhar seus indicadores, automatizar tarefas rotineiras e organizar seus processos internos têm mais capacidade de crescer, inspirar confiança e responder com agilidade aos desafios do território onde atuam.

Captação de recursos digitais: da doação recorrente à automação inteligente 

Captar recursos sempre foi uma das tarefas mais sensíveis para organizações do terceiro setor. Editais concorridos, burocracias em financiamentos públicos e instabilidade econômica criam um cenário de incerteza constante. Nesse contexto, diversificar fontes de receita e automatizar processos deixaram de ser apenas uma sugestão, tornaram-se um movimento necessário para a sobrevivência e o crescimento sustentável das causas sociais.

Nos últimos anos, a digitalização da captação ganhou força com ferramentas cada vez mais acessíveis. Plataformas de doação recorrente, como Apoia.se e Benfeitoria, permitem que pessoas comuns contribuam mensalmente com valores simbólicos, garantindo um fluxo de caixa mais estável. Esse tipo de contribuição, mesmo que pequena, pode representar autonomia para ações cotidianas da ONG, como transporte, alimentação ou materiais básicos.

Outro caminho em ascensão é o uso de automações em campanhas de arrecadação. Ferramentas de CRM (gestão de relacionamento com doadores) permitem segmentar públicos, personalizar mensagens e ativar campanhas pontuais com mais inteligência. Assim, uma ONG pode criar estratégias específicas para ex-voluntários, ex-beneficiários, doadores inativos ou novos visitantes do site.

Além disso, recursos como integração com meios de pagamento, envio automático de recibos e agradecimentos, ou até lembretes de renovação de apoio, tornam a experiência do doador mais fluida, e fortalecem o vínculo com a organização.

O digital também permite testar, aprender e adaptar em tempo real. Uma campanha de e-mail que não teve retorno pode ser ajustada e reenviada com outra abordagem. Um post nas redes que teve engajamento pode ser impulsionado com baixo custo. Tudo isso com ferramentas já disponíveis no mercado, muitas delas gratuitas ou com planos para organizações sociais.

Captação de recursos em 2025 não precisa ser uma dor. Quando bem planejada e aliada à tecnologia, ela se torna uma ponte entre a causa e uma comunidade de apoiadores reais, engajados não só com a missão da ONG, mas com a forma como ela se organiza para cumprir essa missão.

Engajamento autêntico em múltiplos canais 

No terceiro setor, comunicar é parte essencial do impacto. Em 2025, as organizações que conseguem construir uma presença digital consistente ganham mais visibilidade, atraem apoiadores com mais facilidade e fortalecem sua rede de confiança.

Plataformas como Instagram, LinkedIn e TikTok oferecem caminhos distintos para conversar com diferentes públicos. O Instagram aproxima com imagens e bastidores; o LinkedIn reforça a credibilidade institucional; o TikTok alcança públicos mais jovens com conteúdo leve e educativo.

Ferramentas de e-mail marketing, como Mailchimp e Sender, permitem manter contato direto com apoiadores e doadores. Quando bem usadas, ajudam a contar histórias, compartilhar resultados e convidar para novas ações.

Aplicativos de mensagens como WhatsApp e Telegram, por sua vez, têm se mostrado eficazes para atualizações rápidas e mobilização de voluntários ou beneficiários. Tudo isso funciona melhor quando a comunicação é coerente, transparente e empática.
Mais do que alcance, a comunicação digital bem feita gera conexão. E conexão é o primeiro passo para um engajamento duradouro.

Soluções sob medida para ONGs: quando a tecnologia se alinha com a missão social

O terceiro setor tem características muito próprias: diversidade de causas, limitações orçamentárias, equipe enxuta e alta demanda por transparência. Por isso, soluções tecnológicas genéricas nem sempre conseguem atender às necessidades reais dessas organizações

Nos últimos anos, cresceu a oferta de ferramentas desenvolvidas a partir da escuta atenta das demandas sociais, com foco em facilitar a gestão, a captação de recursos e a comunicação de ONGs. Essas soluções consideram processos específicos do terceiro setor, como o acompanhamento de projetos financiados por múltiplas fontes, o relacionamento com voluntários e a prestação de contas detalhada.

Além da funcionalidade, a usabilidade também é um ponto-chave: interfaces intuitivas e processos automatizados ajudam a evitar que a tecnologia se torne um obstáculo para equipes que nem sempre têm formação técnica.

Tal movimento de aproximação entre tecnologia e impacto social abre caminho para parcerias estratégicas entre organizações sociais e desenvolvedores especializados. Essas parcerias permitem que a inovação caminhe lado a lado com a missão, garantindo que as ferramentas estejam sempre alinhadas com as necessidades reais do setor.

Dessa forma, a tecnologia deixa de ser um fim em si mesma e torna-se um meio poderoso para que ONGs possam ampliar seu alcance, profissionalizar sua gestão e potencializar seu impacto.

Inteligência artificial na gestão social: mais assertividade, menos improviso

A inteligência artificial (IA) está cada vez mais presente no cotidiano das organizações sociais, oferecendo soluções que vão muito além do que se imaginava. Para ONGs, a IA representa uma oportunidade valiosa de melhorar a eficiência, otimizar recursos e tomar decisões baseadas em dados reais e precisos.

Com o suporte da IA, é possível analisar grandes volumes de informações rapidamente, identificar padrões, antecipar demandas e personalizar ações para diferentes públicos. Isso permite que as organizações planejem suas estratégias com mais segurança e alcancem resultados mais significativos.

Além disso, a automação proporcionada pela IA reduz tarefas repetitivas, liberando equipes para focar em atividades que requerem criatividade, empatia e relacionamento humano, aspectos essenciais no trabalho social.

É importante destacar que as tecnologias baseadas em IA vêm se tornando cada vez mais acessíveis para o terceiro setor. Hoje, existem ferramentas intuitivas e adaptadas às necessidades específicas das ONGs, permitindo que até organizações menores possam se beneficiar dessa inovação.

A adoção da inteligência artificial não é apenas uma questão tecnológica, mas uma estratégia para ampliar o impacto social de forma sustentável, eficiente e inovadora.

Como monitorar resultados e contar boas histórias

No terceiro setor, medir o impacto vai muito além de números. Trata-se de contar histórias reais, que envolvem pessoas, transformações e comunidades. Utilizar dados de forma estratégica é fundamental para que ONGs consigam demonstrar seus resultados de maneira clara, transparente e inspiradora.

Ferramentas digitais permitem coletar, organizar e analisar informações sobre beneficiários, projetos e recursos de forma integrada. Com dashboards visuais e relatórios personalizados, as organizações conseguem monitorar indicadores-chave, acompanhar o andamento das ações e identificar oportunidades de melhoria.

Mais do que apresentar dados frios, o uso inteligente dessas informações ajuda a construir narrativas envolventes, que conectam doadores, voluntários e parceiros à missão da ONG. Isso fortalece a confiança, amplia o engajamento e facilita o acesso a novos recursos.

Além disso, a transparência gerada pelo monitoramento eficiente é um diferencial competitivo no terceiro setor, sendo cada vez mais valorizada por financiadores e órgãos reguladores.

Investir em sistemas de monitoramento e avaliação é, portanto, um passo estratégico para que ONGs consolidem sua credibilidade e aumentem seu impacto social de forma consistente.

Soluções inovadoras que podem ser adotadas ainda hoje

Atualmente, as organizações sociais podem encontrar no mercado diversas ferramentas digitais que equilibram inovação, eficiência e custo reduzido, possibilitando modernizar a gestão, a captação de recursos e a comunicação sem grandes investimentos.

Entre essas soluções, destacam-se plataformas desenvolvidas especialmente para o terceiro setor, que combinam tecnologia de ponta com a compreensão das necessidades únicas das ONGs. Um exemplo atual é o Sistema de Gerenciamento de Manutenções (SGM), criado com inteligência artificial generativa da AWS, que otimiza processos, melhora a clareza da comunicação e reduz retrabalho.

Ferramentas como essa tornam mais simples a gestão integrada, o acompanhamento de demandas e a prestação de contas, potencializando o impacto social.

Se sua organização deseja avançar com a tecnologia, o melhor momento para começar é agora. Contar com parceiros experientes, como a CodeBit, que entende profundamente as particularidades do terceiro setor, pode ser o diferencial para ampliar seu alcance e potencializar seu impacto.