Quando se trata de processos empresariais, não é exagero dizer que a internet é tão importante quanto o oxigênio, afinal, ela é um elemento essencial para execução, manutenção e continuidade das operações.
As redes foram as pioneiras de uma transformação que revolucionou a forma como pessoas, empresas e, até mesmo, entidades do terceiro setor desempenham as suas atividades, viabilizando acesso a uma série de recursos.
Nesse cenário, a nuvem, ou cloud computing, se estabelece como uma das maiores inovações das últimas décadas, isso porque, a solução, além de permitir o acesso a arquivos e à execução de diferentes processos de maneira on-line e remota, também auxilia na redução de custos, promove escalabilidade, agilidade e inovação.
Diante da realidade atual, em que grande parte dos indivíduos utilizam recursos digitais e, levando em conta a tendência de que o número de acessos cresça dia após dia, a pergunta que fica é: como a digitalização pode evoluir sem prejudicar o meio ambiente?
Essa é uma preocupação cada vez mais frequente na área de TI. Prova disso são as campanhas de conscientização sobre as pegadas de carbono e o uso de energia associados à tecnologia, que estão cada vez mais presentes.
Paralelo a isso, foi criado o conceito de TI Verde que, na prática, se refere a aplicações de estratégias e tecnologias para promover ambientes mais sustentáveis como tentativa de reduzir o impacto promovido pelas atividades.
Mas, será que a computação em nuvem pode ajudar nessa questão? Como o cloud computing poderia contribuir para a TI Verde?
É isso que nós, da equipe do CodeBlog, vamos mostrar para você no post de hoje!
Siga com a leitura e confira!
TI Verde: a definição
Não há indícios de que os avanços tecnológicos possam ser, de alguma forma, desacelerados ou interrompidos, por isso, cabe à comunidade de TI estabelecer medidas e caminhos para garantir que essa progressão se concentre em atender a sociedade de forma sustentável.
Na prática, a TI gera impactos ambientais bem mais significativos do que a maioria das pessoas acredita.
Segundo estudos recentes, 4% das emissões globais de dióxido de carbono (CO2) são responsabilidade do setor global de TI. Apenas os smartphones são causadores de metade desse percentual.
Além disso, a TI é o segundo setor que mais demanda a utilização de energia e provoca diversos tipos de impactos ambientais por meio da fabricação, do uso e do descarte dos aparelhos que desenvolve.
Outra interferência negativa da tecnologia no meio ambiente é o (cada vez mais) possível esgotamento de recursos naturais. Afinal, diante das inúmeras demandas atuais, o consumo dos recursos tem sido mais rápido do que a capacidade de reabastecimento natural deles.
Os números e dados reforçam a urgência de minimizar o consumo de recursos naturais, a emissão de poluentes e o desperdício de energia - e essas são as maiores missões da TI Verde, que reúne duas questões fundamentais para o presente e o futuro do mundo: tecnologia e meio ambiente.
Além da sustentabilidade: 3 benefícios da TI Verde
Economia
Levando em conta que o conceito de TI Verde é focado na redução do consumo de energia, principalmente por conta do cloud computing e da virtualização de servidores, é possível afirmar que a prática contribui significativamente para a economia e a redução de custos de uma organização.
Inspiração
Colaboradores gostam de trabalhar em ambientes onde sintam orgulho, como organizações sociais e ambientalmente responsáveis. Ao aplicar a TI Verde em um negócio, atrair e reter talentos pode se tornar uma tarefa mais fácil.
Retenção de clientes
Assim como os funcionários, os clientes e parceiros também priorizam relações com empresas engajadas em causas sustentáveis.
Não é por acaso que o ESG é uma pauta cada vez mais presente no cenário corporativo.
Sem dúvidas, aplicar os conceitos de TI Verde pode ser um excelente passo para se diferenciar da concorrência.
Como a nuvem pode contribuir para a TI Verde?
No contexto empresarial, migrar para a nuvem significa menos investimento e dependência de estruturas locais, mais autonomia e redução de custos relacionados à compra de equipamentos, ao suporte, à atualizações de software, etc.
Mas, na prática, esses benefícios vão além, e podem contribuir, até mesmo, com o meio ambiente, graças às reduções significativas nas emissões de carbono. Isso ocorre porque a pegada de carbono dos servidores particulares é muito grande, já que é preciso que haja espaço para abrigá-los e armazená-los.
Em contrapartida, com a nuvem, a alta capacidade de armazenamento interno nos equipamentos, bem como o uso de inúmeros servidores, são totalmente dispensáveis.
Confira alguns exemplos práticos e veja como a nuvem pode ser uma grande aliada da TI Verde.
Eficiência energética
O propósito da computação em nuvem é digitalizar as empresas e, com isso, torná-las mais energeticamente eficientes e econômicas.
Na prática, quando o provedor de serviços em nuvem passa a gerenciar os aplicativos e a armazenar dados e documentos, o uso de servidores físicos pode ser reduzido, ou até mesmo, encerrado.
Elasticidade e eficiência de custos
Como cloud computing é pago conforme a capacidade de armazenamento escolhida, ele permite que as organizações escolham apenas os aplicativos necessários para determinado momento, sem a necessidade de arcar com o custo de um conjunto completo de softwares ou soluções.
Além disso, a nuvem fornece flexibilidade para que as instituições possam responder rapidamente às transformações do cenário.
Ao adotar as soluções, as organizações conseguem responder com agilidade às mudanças e conquistam a capacidade de ajustar recursos de forma instantânea.
A elasticidade proporcionada pelos serviços contribui para que as empresas lidem com os desafios imediatos e ainda estabelece uma base sólida para a inovação contínua e o aprimoramento da experiência corporativa.
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Um grande abraço e até o próximo post!
