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O que é MVP? Não comece sua startup antes de ler esta matéria

Muitas empresas iniciaram seus processos por meio de um simples MVP e, posteriormente, se aperfeiçoaram até que atingissem a versão que conhecemos hoje.

Postado em 28/01/2022

Já pensou se fosse possível testar um produto antes de investir tempo e dinheiro para colocá-lo em desenvolvimento? Pois bem, em resumo, esse é o conceito de MVP, um método que vem se popularizando no ecossistema das startups justamente por integrar uma forma de validar uma ideia no mercado de trabalho. Afinal, ele possibilita a coleta de feedbacks de usuários reais e permite a aplicação de melhorias em uma possível segunda versão do produto.

Inclusive, muitas empresas reconhecidas no mundo todo, como Facebook e Amazon, iniciaram seus processos por meio de um simples MVP e, posteriormente, aperfeiçoaram seus produtos até que atingissem uma versão próxima das que conhecemos hoje em dia. Por isso, se você pretende abrir uma startup e mudar o rumo dos seus negócios em 2022, precisa descobrir o que é um MVP, quais são os seus principais conceitos e como criar o seu. Siga com a leitura e confira o artigo que a equipe do Codeblog preparou para você.

 

Afinal, o que é MVP?

MPV é a sigla para Minimum Viable Product, ou, em português, Produto Mínimo Viável. Em poucas palavras, a metodologia envolve a primeira versão de um produto e tem como principal característica o oferecimento das aplicações fundamentais para garantir o seu funcionamento e a sua usabilidade.

Dessa forma, contribui significativamente para testagem de uma ideia no mercado e análise da demanda.

Extremamente útil, o processo auxilia o empreendedor a identificar se o produto é realmente apropriado e se tem potencial de crescimento. Isso porque, muitas vezes, as pessoas se empolgam com um projeto na teoria que, na prática, não funciona da mesma forma.

 

Conceito oficial

Eric Ries, em sua obra “Lean Startup”, traduzido para o português como “Startup Enxuta”, define o MVP como uma versão de um novo produto, capaz de auxiliar uma equipe a recolher a maior quantidade de aprendizados possíveis sobre os clientes, com o mínimo esforço.

De acordo com o resultado do processo, é possível descobrir a capacidade que um produto tem de atingir boas vendas ou se é melhor reconsiderar a ideia.

Sem dúvidas, a validação é fundamental para o futuro de um negócio, principalmente se considerarmos que 42% dos motivos pelos quais as startups fracassam é justamente a criação de produtos que não atendem à demanda do mercado.

 

6 maiores vantagens do MVP:

1. Investimento inteligente

Levando em conta que a maioria dos novos empreendedores não tem alto valor para investir, vale mencionar que a elaboração de um MVP demanda gastos menores, visto que a sua evolução ocorre de maneira progressiva.

Dessa forma, caso o produto tenha boa aceitação por parte do público-alvo, fica mais fácil conquistar e atrair novos investidores.

 

2. Menos retrabalho

Considerando que um MVP é a versão mais básica de um produto, é preciso destacar que, nesse formato, ele não irá apresentar as suas funcionalidades extras que, logo de início, podem comprometer a experiência do usuário.

Portanto, voltar a sua dedicação ao core business reduz possíveis retrabalhos e otimiza o processo da equipe como um todo.

 

3. Mais clareza e objetividade

Para criar o seu MVP, é preciso elaborar uma proposta de valor muito clara e objetiva, principalmente para evitar distrações e desvio de foco com funcionalidades extras. Essa é uma excelente maneira de identificar oportunidades, estabelecer metas e investir o seu tempo no que realmente importa.

 

4. Relacionamentos duradouros

A essa altura, você já deve saber que um dos focos do MVP é a criação de feedbacks verdadeiros. Esse contato próximo com o seu público-alvo auxilia na criação de bons relacionamentos.

Com a proximidade, os seus potenciais clientes poderão ter uma participação ativa nos procedimentos de otimização dos seus produtos, sugerir alterações, ou, até mesmo, novas funcionalidades.

Todo esse processo pode impactar positivamente na criação de laços duradouros entre o seu negócio e os usuários.

 

5. Identificação de falhas

Com o MVP, as possíveis falhas são identificadas - e alteradas, de forma mais rápida. Assim, fica mais fácil garantir que o seu produto tenha suas funcionalidades operando plenamente.

 

6. Melhor compreensão do cliente

Por fim, mas não menos importante, a criação de um MVP também possibilita uma análise mais próxima sobre comportamento, preferências e interesses reais dos seus clientes em relação ao produto, mesmo sem tê-lo desenvolvido completamente.

Com isso, além de obter dados muito mais valiosos, ainda é possível acompanhar de perto as ações dos seus usuários.

 

O MVP na prática

Se você quer realmente se certificar se um produto é capaz de sanar as dores e solucionar as necessidades do seu público-alvo, a melhor opção é desenvolver um MVP.

Contudo, por mais que esse método envolva um “Produto Mínimo”, isso não indica que a versão apresentada aos clientes deva ser inacabada, mal feita ou cheia de erros. Inclusive, a palavra “Viável”, da sigla, indica que o seu MVP deve ser capaz de resolver um problema, mostrar valor aos usuários e atrair os potenciais clientes.

Ou seja, o produto já deve realizar com excelência a sua proposta de valor e passará por uma validação para ser ainda mais aprimorado em questões de usabilidade, funcionalidades ou design.

 

Como criar o seu MVP:

Passo a passo para criar o seu MVP

1. Identificação

Analise e documente quais os problemas o seu produto resolve e foque na elaboração de uma boa proposta de valor.

 

2. Mão na massa

Depois de observar os conceitos do seu produto, é hora de colocar as ideias em ação e seguir para o desenvolvimento.

Para isso, contar com profissionais bem capacitados é fundamental.

 

3. Teste!

Ainda com o MVP em andamento, é hora de iniciar a fase da validação. Antes de lançá-lo para o grande mercado, ofereça uma versão beta a um número limitado de usuários. Uma excelente maneira de executar este passo é a partir da criação de uma landing page completa, que explique o funcionamento do produto e disponibilize opção de cadastro.

 

4. Analise os dados coletados

Assim que a sua lista de interessados estiver em mãos, é hora de liberar o acesso a essas pessoas, iniciar a coleta de dados e acompanhar o comportamento dos beta testers com o seu produto.

 

5. Aceite o feedback que vier

Depois de um tempo testando o seu produto, os usuários irão opinar sobre as funcionalidades apresentadas, compartilhar as impressões gerais e apontar possíveis erros e falhas.

Nessa hora, é importante ser tolerante e não reagir aos comentários negativos (caso haja). Absorva o que vier como uma oportunidade de otimizar os seus processos.

 

6. Ajustes

Após receber os feedbacks, você terá uma boa noção se o produto é realmente eficiente e se cumpre com a sua proposta de valor. Esta é a hora de definir se ele está realmente pronto para o mercado ou se é melhor repensar o projeto como um todo.

 

Importante: inspire-se e pesquise!

Ter boas referências é sempre importante quando o assunto é MVP.

Por isso, pesquise, estude, conheça as empresas que já utilizaram esse método e encha a sua bagagem de conhecimentos e experiências.

Enfim, gostou de descobrir como elaborar um MVP? Se esse artigo foi interessante para você, compartilhe o conteúdo em suas redes sociais. No mais, continue de olho no blog da Codebit. Em breve, teremos muitas novidades por aqui.

Um grande abraço e até o próximo post!