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Educação para todos, como a tecnologia pode ajudar na inclusão?

Falar sobre inclusão na educação é traçar um caminho com mais respeito e implementar um ensino mais inclusivo e democrático, a tecnologia é uma aliada essencial. Saiba mais!

Postado em 22/08/2022

Durante muito tempo, o processo educacional favoreceu um certo perfil de estudante e, simultaneamente, excluiu vários outros, que tinham dificuldades em acompanhar as aulas pelos mais diversos motivos. Felizmente, hoje em dia, a educação inclusiva é uma preocupação dos educadores em todo o mundo.

Falar sobre inclusão é considerar todos os tipos de diferenças que fazem com que o ensino tradicional não seja adequado para algumas pessoas.

Nesse contexto, para traçar um caminho com mais respeito e implementar, de fato, um ensino mais inclusivo e democrático, a tecnologia é uma aliada essencial.

Quer descobrir como os recursos tecnológicos podem contribuir para a inclusão no sistema educacional? Então, siga com a leitura e confira o artigo que a equipe do CodeBlog preparou para você.

 

Como a tecnologia pode auxiliar na promoção de uma educação mais inclusiva?

A educação inclusiva tem como objetivo oportunizar o acesso ao aprendizado, levando em conta os perfis diversos dos alunos.

Em outras palavras, essa é uma visão de educação global, que visa preparar metodologias, espaços e materiais para tornar a escola um lugar para todos.

No entanto, para muitas instituições de ensino, a implementação da inclusão, bem como o entendimento da multiplicidade dos alunos, ainda é algo desafiador.

É necessário, portanto, ter em mente que o primeiro passo para promover uma educação inclusiva é compreender a legislação brasileira ou, mais especificamente, a LBI (Lei Brasileira de Inclusão).

Saiba mais sobre ela a seguir:

 

Entendendo a LBI

A Lei Brasileira de Inclusão (LBI) entrou em vigor em 2016 para garantir direitos à pessoa com deficiência.

Além do acesso à informação, à moradia, ao trabalho e a outros direitos fundamentais, a Lei reforça a necessidade de acesso e de permanência da pessoa com deficiência, na escola.

No capítulo sobre educação, fica demarcado o dever, a responsabilidade e o papel social das escolas no trabalho da inclusão.

A LBI também propõe o desenvolvimento de novos métodos e técnicas pedagógicas, além do uso de equipamentos e de recursos de tecnologia assistiva.

Nesse cenário, a educação deixa de ser “especial” para se tornar “inclusiva”, uma vez que as metodologias de ensino e os aparatos utilizados pela escola passam a atender a todas as diferenças, praticando a inclusão de maneira efetiva.

Em outras palavras, o propósito é ensinar em conjunto, levando em conta o processo de aprendizagem individual, sem definir a deficiência como algo impeditivo ou praticar qualquer tipo de exclusão.

 

A inclusão com a tecnologia

Diversas estratégias didáticas podem ser implementadas por meio da tecnologia, até porque as novas gerações têm contato com os aparelhos móveis desde muito cedo. Em vista disso, trazê-los para a sala de aula envolve uma maneira interessante de ressignificar as possibilidades de uso, como um combustível capaz de acelerar a modernização das escolas.

Por exemplo, o uso de jogos ou aplicativos permite trocas entre as crianças e aproxima o professor de elementos que contribuem para intensificar os seus potenciais educativos.

Além do mais, o acesso à internet também amplia o debate, por meio de blogs, podcasts e conteúdos audiovisuais, possibilitando o desenvolvimento de temas que abordam, entre outros, a cultura surda e o uso de Libras, a segunda língua oficial do Brasil.

Diversas plataformas podem ser utilizadas para garantir que os materiais adquiram uma função lúdica e estimulem a concentração, a atenção e a criatividade das pessoas com ou sem deficiência.

Além disso, as tecnologias assistivas ampliam as habilidades de pessoas com deficiência. Seja por meio de um leitor de textos para cegos, sites e plataformas bilíngues ou games voltados às percepções visão-motoras ou que facilitam o processo de alfabetização de crianças.

Por esses e tantos outros motivos, é fundamental que a escola esteja disposta a adaptar as metodologias de acordo com cada turma e, assim, caminhe rumo à educação inclusiva.

 

A inovação dentro e fora da sala de aula

Por mais que a tecnologia em sala de aula já seja uma realidade, a verdade é que ela pode ser explorada de diversas formas, que vão além da potencialização das metodologias tradicionais de ensino. Isso porque, o uso de equipamentos tecnológicos ajuda o professor a identificar as necessidades de cada estudante, permitindo as mudanças necessárias na forma de uso dessas plataformas. É válido ressaltar que essa prática tende a se ampliar em outros ambientes da escola.

É certo que a utilização das possibilidades do ambiente virtual torna os trabalhos mecânicos mais eficientes. No setor administrativo, por exemplo, o uso de um Sistema de Gestão Escolar, em conjunto com a computação em nuvem, auxilia na redução de prazos e papéis, além da desburocratização de procedimentos administrativos, facilitando o acesso da família ao redor do aluno.

Se podemos repensar a educação de tantas formas, por que não a aliar com a tecnologia?

 

Se esse artigo foi interessante para você, continue de olho no Blog da CodeBit e acompanhe todos os conteúdos voltados à inovação, à tecnologia, à inclusão e muito mais.

Um grande abraço e até o próximo post!