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Quais as principais tendências das GovTechs?

As GovTechs desenvolvem os mais diversos tipos de serviços para facilitar os inúmeros desafios enfrentados pelos cidadãos. Saiba quais as tendencias para as GovTechs!

Postado em 23/05/2022

As chamadas “GovTechs” são startups focadas em proporcionar mais inovação para a gestão pública e auxiliar na economia de recursos, por meio de soluções tecnológicas.

O modelo de atuação vem crescendo consideravelmente nos últimos anos e, de acordo com a ABStartups (Associação Brasileira de Startups), atualmente, o país conta com mais de 135 startups que têm como missão associar o contexto tecnológico com as ações governamentais.

Essas empresas desenvolvem os mais diversos tipos de serviços para facilitar os inúmeros desafios enfrentados pelos cidadãos. Para isso, simplificam o contato entre a população e o governo, agilizam a entrega dos serviços públicos para a sociedade, oferecem sistemas de cibersegurança para a proteção e privacidade dos dados, criam ambientes virtuais para facilitar o aprendizado de forma remota e viabilizam ferramentas de gestão em postos de saúde, clínicas e hospitais e tantas outras.

É certo que um mercado tão frutífero e promissor como esse concentra várias projeções. Pensando nisso, no artigo de hoje, a CodeBit extraiu, do trabalho realizado pelo “Institute for the Future” (IFTF) - uma organização que há mais de 50 anos trabalha com a agenda de floresight, as 5 maiores tendências para o ecossistema govtech.

Quer descobrir o que vem por aí? Então, siga com a leitura e confira.

 

Descentralização

Ainda em 2022, espera-se a transição de um governo centralizado para uma governança distribuída.

Nesse contexto, o setor público seguirá como uma figura fundamental, mas, essencialmente na construção das políticas públicas, passará a reconhecer e a valorizar a participação de outras pessoas, setores e instituições.

Essa movimentação ficou evidente durante o cenário pandêmico, quando organizações de base se mobilizaram para assegurar o oferecimento de serviços de atendimento às famílias que foram diretamente impactadas pela crise do coronavírus.

 

Metaverso

Tido como uma das principais tendências do setor tecnológico, os indícios apontam que o metaverso também será consolidado dentro do ecossistema das Govetchs.

Isso porque, a partir da combinação inédita entre o mundo físico e o digital, inúmeras possibilidades podem surgir em relação ao trabalho simultâneo de diferentes profissionais em projetos digitais, à ampliação dos formatos de ensino e aprendizado e à comunicação entre órgãos públicos e cidadãos.

Embora o metaverso ainda seja uma incógnita para muita gente, o fato é que está na hora de nos preparamos para a sua chegada.

 

O futuro do trabalho

A pandemia escancarou uma mudança histórica no mercado de trabalho em geral.

Processos que levariam anos para serem implementados se tornaram realidade dentro de semanas. Claro que o caráter de urgência do isolamento social foi definitivo para tudo isso, mas, daqui em diante, não há mais volta.

De fato, toda essa revolução foi “centralizada” pelo trabalho remoto que impactou, inclusive, na forma como os serviços públicos passaram a ser concebidos e oferecidos aos cidadãos.

Nos próximos anos, a digitalização ficará ainda mais intensa e evidente. Junto com ela, surgirão demandas e desafios para pessoas e instituições. Afinal, como oferecer serviços de qualidade em ambiente digital? Quais habilidades devem ser desenvolvidas para operar as diferentes tecnologias? E, principalmente: como atender com eficiência aqueles que ainda não dominam ou não têm contato com essas tecnologias?

 

A Inteligência Artificial como aliada da ética

A Inteligência Artificial já faz parte da realidade de diversos setores e aplicações, inclusive, às relacionadas ao contexto governamental.

Entretanto, daqui para frente, iremos observar novas e surpreendentes funcionalidades dessa ferramenta, que prometem contribuir ativamente com a ética, a justiça e a transparência nas ações governamentais.

 

Segurança cibernética e eleições

Como o Brasil terá eleições em 2022, diante da polarização política em ascensão, bem como das crises econômica e social, mais do nunca, é essencial traçar estratégias efetivas contra as fake news e a desinformação em geral. Para isso, será necessário rever toda a segurança cibernética, e cabe às instituições se posicionarem de maneira atenta e combativa perante aos possíveis ataques que serão direcionados ao processo democrático.

 

Conclusão

Por mais que, muitas vezes, o futuro nos pareça assustador, é necessário pensar sobre ele e treinar o nosso olhar para analisar os sinais de mudanças e compreender como essas transformações podem se consolidar e revolucionar as mais diferentes áreas.

Afinal, apenas com raciocínio, pesquisa e conhecimento será possível pensar em estratégias para aproveitar as oportunidades e enfrentar os desafios que surgirem.

Temos a chance de moldar o nosso futuro, e a tecnologia tem atuação fundamental no processo de ideação e construção de novas e melhores perspectivas para todos.

Diante do exposto, quer saber mais sobre as tendências do ecossistema das GovTechs e como elas podem impactar positivamente na gestão pública?

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Um grande abraço e até o próximo post!